Publicidade

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Comerciantes e moradores não querem trincheira na Rua Arapongas

Projeto da trincheira na Rua Arapongas pretende melhorar o trânsito entre os bairros ao redor da Avenida das Torres 

A polêmica sobre a construção ou não da trincheira na Rua Arapongas em frente da Igreja São Cristovão vai além dos fiéis da comunidade religiosa. Comerciantes e moradores também não querem a obra que faz parte dos projetos de mobilidade do PAC da Copa 2014 (Plano de Aceleração do Crescimento). O objetivo é melhorar o trânsito com a Avenida das Torres e o acesso entre o Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, e a Capital. A queixa quanto a obra ainda trata da existência de duas unidades educacionais na região da Rua Arapongas, sendo a Escola Municipal Padre Pedro Fuss, localizada na via, e o Colégio Estadual São Cristovão, perto do local. Somadas as unidades, estudam 2 mil jovens e crianças.

Marlene Gasola tem uma loja de armarinhos. “Falam que o custo de construção na Rua Almirante Alexandrino seria maior, porém, acredito que valeria o investimento para não causar tanto transtorno como deve acontecer com esta obra”, avalia Marlene Gasola.

Para Simone Milanoves, que mora na Rua Arapongas, o impacto ao redor das escolas será grande. “Nós que estamos na rua conhecemos o dia a dia do bairro. Falamos da segurança de vários alunos na Padre Pedro Fuss e no Colégio Estadual São Cristovão”, questiona Simone Milanoves.

Segundo o secretário municipal de Urbanismo, Marcelo Ferraz, o projeto da Comec leva em conta a presença das escolas. “Existem estudos que consideram o funcionamento das unidades perto da trincheira. O projeto prevê, inclusive, a passagem com segurança dos pedestres pela trincheira”, aponta Marcelo Ferraz. 

Na última quinta (11), houve um debate na Câmara Municipal entre moradores e representantes da Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec), órgão do governo do Estado, e da Prefeitura de São José dos Pinhais. Pela forma como terminou o encontro, que teve discussões acaloradas por parte do público, o impasse está instalado. As obras, como os demais projetos do PAC da Copa no município, tem prazo de término para abril do ano que vem.

Mais trincheiras
Também na Avenida das Torres, próximo do projeto da trincheira da Rua Arapongas, está em construção mais uma trincheira para carros. Uma trincheira para pedestres será construída na conexão com a Rua Rocha Pombo, em direção ao Aeroporto Afonso Pena. Ainda na Avenida das Torres, serão retiradas nove torres entre o aeroporto e o portal da cidade, com a implantação de mais duas vias no local.

Outro projeto é uma nova ligação com novas pistas entre a Avenida Salgado Filho, em Curitiba, com a Rua Joaquim Nabuco, em São José dos Pinhais, na frente do parque municipal. Haverá uma marginal com duas mãos que unirá a Rua Joaquim Nabuco até a Salgado Filho. Na Joaquim Nabuco, ainda está prevista uma trincheira de ciclistas e pedestres na altura do portal, para ligar o Parque Linear do Ressaca ao Parque São José dos Pinhais. 

A Avenida das Américas, na altura da Rua Joaquim Nabuco e Rua Claudino dos Santos, terá duas trincheiras e uma canaleta para a chegada do ônibus Ligeirão ao terminal de São José. Os recursos federais, de quase R$ 50 milhões para a Avenida das Torres, e mais de R$ 20 milhões para a Avenida das Américas, possuem contra partida do Estado e Prefeitura. 

Fonte: PautaSJP

Um comentário:

  1. A pergunta é:
    1) Onde está o estudo técnico que define esse ponto como a melhor alternativa para trincheira na região ?

    2) Essa é a alternativa com melhor custo benefício ?

    3) Onde está o estudo de fluxo de transito antes e depois da obra ?

    Paulo Ferraz

    ResponderExcluir