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segunda-feira, 14 de março de 2011

Comércio de SJP é bem estruturado mas precisa de melhor atendimento telefônico

A comerciante Kelly Oliveira abriu a loja há sete meses e gostou 
da pesquisa entregue pelos representantes da Prefeitura e Sebrae-PR


O Programa Cliente Oculto é um dos meios de avaliação empresarial realizado pelo Sebrae em todo o País. Em São José dos Pinhais, é a terceira vez que a metodologia é empregada no comércio, por meio de uma parceria com a Associação Comercial (Aciap) e Prefeitura. Pela primeira vez o levantamento foi feito sem o conhecimento dos comerciantes. A pesquisa realizada em 250 pontos comerciais de várias regiões constatou uma boa estrutura física. Entre os pontos negativos, a necessidade de padronização do atendimento telefônico.

Em anos anteriores o levantamento fez parte de um programa de capacitação empresarial da Aciap, Prefeitura e Sebrae-PR, em que os participantes sabiam que, durante cerca de dois meses, uma pessoa do Sebrae, sem se identificar como pesquisador, iria se passar por comprador.

A Secretaria Municipal de Indústria, Comércio e Turismo (Sictur) e o ponto de atendimento do Sebrae-PR no município estão entregando o relatório da mostra que compreendeu 47 estabelecimentos no bairro Afonso Pena, 11 no Quississana, cinco na Contenda, 19 no São Marcos, 17 na Borda do Campo, seis no Guatupê e 145 no Centro. A devolutiva da semana passada ocorreu pessoalmente via o diretor do Departamento de Indústria e Comércio, da Sictur, Jorge Sarkis, e Dilcenéia Rosa, agente de atendimento do Sebrae-PR em São José.

De acordo com Jorge Sarkis, desta vez a pesquisa foi sem o conhecimento dos comerciantes e os dados são confidenciais para protegê-los. “Até o momento, todos gostaram da iniciativa, pois as informações vão ajudar na melhora dos seus negócios. Os pontos negativos e positivos são de conhecimento apenas do consultor do Sebrae e do proprietário do comércio”, diz Jorge Sarkis.

A loja Maddu Modas, no Afonso Pena, participou da pesquisa e aprovou o programa. Há alguns anos fizemos parte do cliente oculto e avaliamos os resultados com os nossos funcionários”, conta Jackson Bueno, que gostou tanto do levantamento que chegou a orçar um modelo privado. “Em algumas empresas a consultoria com cliente oculto sai por cerca de R$ 3.500,00”, cita o proprietário da loja de artigos femininos e masculinos.

A dona da loja de produtos infantis, Babuch Kids, Kelly Cristina Oliveira, também no Afonso Pena, está ansiosa por empregar as melhorias. “Gostei bastante da ideia. Nós abrimos há poucos meses e a pesquisa será muito boa para ver como estamos neste pouco tempo de trabalho”, projeta Kelly Oliveira.

O critério de escolha das propriedades comerciais foi aleatório. “Procuramos uma mostra diversa, como padarias, postos de gasolina, lojas de roupas, aviários, entre outras atividades avaliadas em 25 itens”, explica Kellen Marin, consultora do Sebrae-PR e uma das coordenadoras do projeto.

Ainda segundo Kellen, a maioria está bem estruturada fisicamente, mas falta padronização no atendimento telefônico. “O atendimento e estrutura em geral é muito bom. Quando fizemos contato telefônico constatamos uma falta de padrão, ao se anunciar o tipo de serviço que é feito, quem está falando, enfim, informações que são apoio ao consumidor nos primeiros segundos de contato”, avalia Kellen Marin, que também constatou a necessidade de mais investimento no visual dos estabelecimentos.

O secretário municipal de Indústria, Comércio e Turismo, Christian Bundt, considera que o programa possibilita que o empresário obtenha uma noção consistente sobre o atendimento que está prestando. “Direciona os esforços de qualificação da secretaria e do Sebrae-PR, pois ajuda na escolha dos cursos que serão promovidos”, fala Christian Bundt.


Cursos e palestrasEm abril, começa a programação de cursos e palestras do Sebrae-PR na Aciap. "Após a análise dos relatórios os comerciantes podem procurar o ponto de atendimento do Sebrae em São José dos Pinhais, que funciona dentro da Associação Comercial, para se inscreverem nos encontros de capacitação. Registramos em 2010 quase 4 mil atendimentos no ponto de atendimento", destaca Dilcenéia Rosa. Informações 3525-0802.

Fonte: PautaSJP.com

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