A gerente da Planeta Pé, Leia Marcondes, e o dono da Centro Lar Móveis, Marcos Ferreira, com o presidente da Aciap, Auro de Paula |
Após 31 anos, a Praça Getúlio Vargas deixou de ter um terminal de ônibus para receber um grande projeto de revitalização. De acordo com a Secretaria Municipal de Urbanismo, no local circulavam perto de 10 mil passageiros. A mudança gerou manifesto público e reclamações dos comerciantes que buscam mais informações quanto ao futuro da localidade. Até o momento, a Prefeitura de São José dos Pinhais apresentou um projeto arquitetônico, incluindo a reforma da Caixa d’ Água. Quanto ao público alvo, segundo a Associação Comercial (Aciap), deve mudar da classe C para a B.
A Prefeitura divulgou que há anos os comerciantes sabiam do fim do terminal e que todos foram avisados formalmente do projeto. “A concorrência para instalação de comércio no novo terminal, na Avenida das Américas, está aberta e o edital pode ser acessado no site www.sjp.pr.gov.br”, diz a Secretaria de Urbanismo.
A queda nas vendas, em média, para o comércio ao redor do terminal, foi de 30%. A maioria das lojas vendia gêneros de primeira necessidade como pão e remédios, e alimentos, por meio de várias lanchonetes. Entre os serviços, dentro do terminal havia uma lotérica da Caixa Econômica.
Para o presidente da Aciap, Auro de Paula, é provável que os freqüentadores do espaço deixem de ser classe C e passem para a B. “Nós sempre ouvimos de corretores imobiliários que as quadras ao redor do terminal não eram valorizadas devido aos ônibus que circulavam no local”, comenta Auro Luis.
A Planeta Pé Calçados está localizada ao lado do terminal há 25 anos. “Temos em nosso ponto comercial um estacionamento. Queremos saber se haverá fluxo de veículos ao redor do terminal para entendermos se valerá a pena continuar com as vagas de carros, mas não tivemos da Prefeitura nenhuma informação”, questiona a gerente Leia Marcondes, que confirma a queda de movimento perto de 30%.
O proprietário da Centro Lar Móveis, Marcos Ferreira, também quer mais informações para saber se manterá o ponto comercial. “Sabemos que vai mudar o público alvo daquelas quadras. Eu preciso ter certeza de quanto tempo serão as obras de revitalização, se não haverá atrasos por parte da Prefeitura, pois quero planejar o funcionamento da loja para saber se vou continuar com o mesmo número de funcionários”, indaga Marcos Ferreira.
Sobre as dificuldades, Auro Luis lembra que a sua empresa, o Posto Consul, teve uma alteração de público. “Tínhamos 70% de clientes caminhoneiros do Sul do País. Com a duplicação da BR 376, e abertura do Contorno Sul, mudamos o foco de atendimento em 100% voltado para clientes de São José dos Pinhais. Não é fácil reinvestir em um novo público, por isso vamos agendar com a Secretaria de Urbanismo para que os comerciantes tenham suas dúvidas sanadas”, adianta o presidente.
Presente e futuro
Segundo corretores imobiliários, com a instalação do Shopping São José a valorização dos imóveis na região da Rua XV até a Rua Margarida de Araújo Franco aumentou em cerca de 20%.
O shopping está a apenas duas quadras do terminal antigo. Do outro lado, na divisa entre o centro e o bairro São Domingos, a cada ano a classe média constrói mais na região.
Um outro indicativo de alteração de público alvo é a ideia de um prédio da Prefeitura na atual sede do Executivo, com a unificação de várias secretarias em um mesmo local de trabalho, onde diariamente circulariam milhares de servidores municipais, comissionados e interessados nos serviços da Prefeitura.
A Prefeitura divulgou que há anos os comerciantes sabiam do fim do terminal e que todos foram avisados formalmente do projeto. “A concorrência para instalação de comércio no novo terminal, na Avenida das Américas, está aberta e o edital pode ser acessado no site www.sjp.pr.gov.br”, diz a Secretaria de Urbanismo.
A queda nas vendas, em média, para o comércio ao redor do terminal, foi de 30%. A maioria das lojas vendia gêneros de primeira necessidade como pão e remédios, e alimentos, por meio de várias lanchonetes. Entre os serviços, dentro do terminal havia uma lotérica da Caixa Econômica.
Para o presidente da Aciap, Auro de Paula, é provável que os freqüentadores do espaço deixem de ser classe C e passem para a B. “Nós sempre ouvimos de corretores imobiliários que as quadras ao redor do terminal não eram valorizadas devido aos ônibus que circulavam no local”, comenta Auro Luis.
A Planeta Pé Calçados está localizada ao lado do terminal há 25 anos. “Temos em nosso ponto comercial um estacionamento. Queremos saber se haverá fluxo de veículos ao redor do terminal para entendermos se valerá a pena continuar com as vagas de carros, mas não tivemos da Prefeitura nenhuma informação”, questiona a gerente Leia Marcondes, que confirma a queda de movimento perto de 30%.
O proprietário da Centro Lar Móveis, Marcos Ferreira, também quer mais informações para saber se manterá o ponto comercial. “Sabemos que vai mudar o público alvo daquelas quadras. Eu preciso ter certeza de quanto tempo serão as obras de revitalização, se não haverá atrasos por parte da Prefeitura, pois quero planejar o funcionamento da loja para saber se vou continuar com o mesmo número de funcionários”, indaga Marcos Ferreira.
Sobre as dificuldades, Auro Luis lembra que a sua empresa, o Posto Consul, teve uma alteração de público. “Tínhamos 70% de clientes caminhoneiros do Sul do País. Com a duplicação da BR 376, e abertura do Contorno Sul, mudamos o foco de atendimento em 100% voltado para clientes de São José dos Pinhais. Não é fácil reinvestir em um novo público, por isso vamos agendar com a Secretaria de Urbanismo para que os comerciantes tenham suas dúvidas sanadas”, adianta o presidente.
Presente e futuro
Segundo corretores imobiliários, com a instalação do Shopping São José a valorização dos imóveis na região da Rua XV até a Rua Margarida de Araújo Franco aumentou em cerca de 20%.
O shopping está a apenas duas quadras do terminal antigo. Do outro lado, na divisa entre o centro e o bairro São Domingos, a cada ano a classe média constrói mais na região.
Um outro indicativo de alteração de público alvo é a ideia de um prédio da Prefeitura na atual sede do Executivo, com a unificação de várias secretarias em um mesmo local de trabalho, onde diariamente circulariam milhares de servidores municipais, comissionados e interessados nos serviços da Prefeitura.
Local abrigava produtos e serviços de primeira necessidade
Fonte: Pauta SJP
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