O produtor João Pereira Lima trouxe cerca de 500kg de lambaris e tilápias para a Feira.
Tilápias, bagres, carpas, pacus e traíras são algumas das espécies que podem ser encontradas na feira. A expectativa é que pelo menos 19 toneladas de peixes sejam vendidas. “A arrecadação será para os próprios participantes do Programa de Piscicultura da Prefeitura”, explica o secretário municipal de Agricultura, Pedro Persegona. “A única exigência para que os piscicultores possam participar da Feira é que ofereçam à comercialização, no mínimo, 300 quilos de peixe”, ressaltou.
José Carlos da Silva começou a criar peixes no ano 2000, após fazer um curso pelo Emater (Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural). Há quatro anos entrou para o Programa de Piscicultura da Prefeitura e participa da feira do Peixe Vivo. Segundo o piscicultor, a feira traz resultados excelentes de comercialização. Ele conta que através do programa recebe toda a ajuda necessária pela Prefeitura e o Emater. “Sempre que a gente precisa, qualquer dúvida que a gente tenha... Não tem tempo ruim, eles sempre ajudam”, afirma.
“Vim comprar aqui porque gosto de comprar peixes frescos, e é difícil de achar. No mercado não é a mesma coisa”, contou Ney Lourenço Martins, que estava comprando tilápias.
Pela primeira vez Elias Vieira de Menezes participa da Feira, e já chegou com 1.000 kg de tilápias e bagres, dos quais espera vender pelo menos 600kg nos dois dias de feira. Ele é agrônomo e incentivou o pai, que tinha uma plantação de cáqui, a criar peixes também, em virtude de o local ter água de qualidade. Elias elogia o programa de Piscicultura. “Eles nos auxiliam bastante, doando alevinos, dando assistência técnica e orientações”, disse.
Aposentado há 17 anos, João Pereira Lima cuida da chácara de seu filho e ajuda a criar os peixes. Ele trouxe para a Feira 500 kg de lambaris e tilápias. “A Prefeitura oferece para a gente toda essa estrutura para a comercialização e nos dão todo o apoio logístico”, conta.
O taxista Clóvis Pchaidt não perde a Feira do Peixe Vivo.
Desde que veio morar em São José dos Pinhais, há 18 anos, o taxista Clóvis Pchaidt não perde a Feira do Peixe Vivo. “É muito bom de comprar aqui”, afirma. Este ano ele escolheu levar tilápias, para preparar no feriado de Sexta-Feira Santa.
Os peixes custam em média, R$8 (oito reais) o quilo. Na Praça do Verbo Divino por mais R$1 é possível levá-los limpos para casa.
Sobre o Programa
Mais de 500 produtores de São José dos Pinhais são atendidos pelo Programa de Piscultura da Secretaria de Agricultura. Todos os anos, no período que vai de janeiro a julho, os piscicultores podem fazer pedidos de alevinos (filhotes de peixes); e então é feita uma visita técnica ao produtor para verificar se existem condições para a criação.
Os alevinos são fornecidos pela Prefeitura no final do ano. “A quantidade que o piscicultor irá receber depende da capacidade do tanque. São doados até 5.000 alevinos”, explica Ana Barbosa, veterinária da Secretaria.Os produtores recebem assistência técnica e acompanhamento pelo Emater. A Prefeitura fornece também máquina para reforma de tanques e auxilia a comercialização, através da Feira do Peixe Vivo.
Fotos: João Fernandes
Fonte: Prefeitura Municipal de São José dos Pinhais
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