26 agentes aprenderam a utilizar a taser, que tem como função imobilizar a pessoa sem machucá-la.
Com o treinamento, a GM passa a contar com 35 guardas treinados para operar a arma de choque não-letal, dentro da meta de capacitação permanente da Secretaria Municipal de Segurança. “Com os cursos pretendemos melhorar constantemente a qualidade do trabalho desempenhado pela Guarda Muncipal, tanto em termos de técnica quanto na ação junto à comunidade”, explica o GM Edson de Oliveira, coordenador de Planejamento e Ensino da secretaria.
A taser é uma arma não-letal que emite ondas T (semelhantes à onda cerebral), imobilizando temporariamente a pessoa atingida. “Quando é efetuado o disparo, dois dardos de metal são ejetados da arma, perfurando superficialmente a pele da pessoa atingida. É através destes dardos que acontece a condução do choque. Como existe essa perfuração, ainda que superficial, procuramos atingir apenas a região torácica, minimizando o riscos de atingir lugares mais delicados como o pescoço e a cabeça”, explica o instrutor, GM Monteiro.
De acordo com o instrutor, o uso das pistolas não-letais vem sendo amplamente estudado e testado, e não existe nenhuma morte atribuída à taser, mesmo em pessoas que utilizam marca-passo ou que podem apresentar algum outro problema cardíaco.
Após o curso, todos os anos, os guardas municipais capacitados têm que passar para uma requalificação, na qual relembram a teoria e a prática do uso da taser.
Experiência
Durante o curso, os guardas municipais praticam o disparo em alvos, treinando a mira e familiarizando-se com o equipamento. No entanto, os mais curiosos, se quiserem, podem experimentar a ação da arma voluntariamente.
O GM Edson de Oliveira experimentou a sensação do choque. “Não dói. O que você sente é uma sensação de rigidez muscular generalizada, como se fosse uma câimbra no corpo todo, mas sem aquela dor aguda que as câimbras provocam. A pessoa fica totalmente imobilizada”, relata. De acordo com o instrutor GM Monteiro, a taser só causa dor quando há o contato direto entre a arma e a pessoa. “Se encostamos a arma no indivíduo e disparamos, imobilizamos pela dor”, conta.
A arma de choque não-letal tem ação de disparo de cinco segundos. “Após esse tempo, a arma trava automaticamente, cessando o choque”, explica o instrutor Monteiro. Segundo ele, os cinco segundos são suficientes para que o guarda imobilize o infrator de forma que não haja mais riscos.
Somente os guardas que passam pelo treinamento podem utilizar o equipamento. A meta da Secretaria Municipal de Segurança é capacitar os 172 guardas municipais, para que todos estejam habilitados a utilizar o equipamento.
Fonte: Prefeitura Municipal de São José dos Pinhais
Fotos: João Fernandes
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