De 2009 a 2011, o empresário Sidnei Nascimento realizou 25 boletins de ocorrência na Delegacia Central de São José dos Pinhais, por queixa de roubo nas suas cinco farmácias, principalmente nas unidades do centro da cidade. Na última segunda (18), duas farmácias foram roubadas com uma diferença de poucos minutos. A primeira foi assaltada às 19h30 e a segunda às 19h43. Se fosse no mesmo local os bandidos teriam que fazer fila para roubar.
O prejuízo em dois anos soma R$ 130 mil reais. A indignação, além da parte financeira, é o medo que toma conta dos funcionários. De acordo com o empresário, foram cinco assaltos somente em julho, o que na opinião dele é reflexo da falta de policiais militares nas ruas.
“Com a criação da Guarda Municipal não houve aumento de policiais militares, enquanto a cidade cresceu o patrulhamento da Polícia Militar no centro continua a ser feito apenas por três viaturas, sem contar quando há a necessidade dos carros ficarem nas oficinas mecânicas. Também me preocupo com o psicológico dos funcionários que trabalham com a sensação de que em algum momento estarão na mira de bandidos”, queixa-se Sidnei Nascimento.
Um farmacêutico de outra rede de farmácias, também no centro do município, e que preferiu não se identificar, conta que o assalto da semana passada foi “profissional”. “Um rapaz chegou ao caixa, levantou a blusa para mostrar o revólver, pegou o dinheiro e foi embora sem chamar atenção”, diz o farmacêutico.
Diminuição de roubosO proprietário da rede ForteFarma, Vagner Azevedo, fala para a reportagem que desde janeiro diminuíram os assaltos em suas farmácias localizadas em diferentes pontos de São José dos Pinhais. “O último foi há três meses. Mas o furto de produtos dentro da loja, como xampus, é todo dia”, comenta Vagner Azevedo.
Segundo o policial civil e superintendente da Delegacia Central da cidade, Clóvis Lima Junior, as farmácias não são alvo preferencial do comércio. “Tivemos no passado muitos assaltos em postos de gasolina, com mais ocorrências do que o comércio de maneira geral. Não identificamos que as farmácias sejam mais escolhidas para crimes do que outras atividades. Pedimos que as vítimas sempre façam o boletim de ocorrência para podermos quantificar se os roubos aumentam em alguma área específica”, avalia Clóvis Lima.
Recebimento de contasO gerente de outra rede de farmácias em São José conta que a empresa não aceita mais pagamento de contas como água e luz, o que diminuiu o acúmulo de dinheiro e conseqüentemente de roubos.
Sidnei Nascimento anuncia que suas farmácias vão parar de receber contas de operadoras de serviços. “O retorno na operação é pequeno e não vale a pena em relação ao risco de ter mais dinheiro no caixa”, concluiu o empresário.
Fonte: PautaSJP
“Com a criação da Guarda Municipal não houve aumento de policiais militares, enquanto a cidade cresceu o patrulhamento da Polícia Militar no centro continua a ser feito apenas por três viaturas, sem contar quando há a necessidade dos carros ficarem nas oficinas mecânicas. Também me preocupo com o psicológico dos funcionários que trabalham com a sensação de que em algum momento estarão na mira de bandidos”, queixa-se Sidnei Nascimento.
Um farmacêutico de outra rede de farmácias, também no centro do município, e que preferiu não se identificar, conta que o assalto da semana passada foi “profissional”. “Um rapaz chegou ao caixa, levantou a blusa para mostrar o revólver, pegou o dinheiro e foi embora sem chamar atenção”, diz o farmacêutico.
Diminuição de roubosO proprietário da rede ForteFarma, Vagner Azevedo, fala para a reportagem que desde janeiro diminuíram os assaltos em suas farmácias localizadas em diferentes pontos de São José dos Pinhais. “O último foi há três meses. Mas o furto de produtos dentro da loja, como xampus, é todo dia”, comenta Vagner Azevedo.
Segundo o policial civil e superintendente da Delegacia Central da cidade, Clóvis Lima Junior, as farmácias não são alvo preferencial do comércio. “Tivemos no passado muitos assaltos em postos de gasolina, com mais ocorrências do que o comércio de maneira geral. Não identificamos que as farmácias sejam mais escolhidas para crimes do que outras atividades. Pedimos que as vítimas sempre façam o boletim de ocorrência para podermos quantificar se os roubos aumentam em alguma área específica”, avalia Clóvis Lima.
Recebimento de contasO gerente de outra rede de farmácias em São José conta que a empresa não aceita mais pagamento de contas como água e luz, o que diminuiu o acúmulo de dinheiro e conseqüentemente de roubos.
Sidnei Nascimento anuncia que suas farmácias vão parar de receber contas de operadoras de serviços. “O retorno na operação é pequeno e não vale a pena em relação ao risco de ter mais dinheiro no caixa”, concluiu o empresário.
Fonte: PautaSJP
0 comentários:
Postar um comentário