A Rua Hermenegildo Pauleto, bairro Arujá, em São José dos Pinhais, é a antiga via que liga a região do Barro Preto com o sul do Paraná, no que viria a ser depois, e ao lado da rua, a BR 376. Nesta semana, obras da concessionária de pedágio OHL, para alargamento da ponte na altura da empresa Aurora Alimentos, no São Marcos, começaram a impedir o fluxo por essa rua. A execução do projeto força os moradores do Arujá a fazerem 10 km para ir ao bairro São Marcos e voltar, o que afeta o abastecimento de serviços como entrega de medicamentos e até mesmo a escola das crianças. Ontem (21), começou a reclamação organizada via abaixo assinado.
Quem mora no Arujá, e se utiliza do São Marcos pela Hermenegildo Pauleto, chega ao bairro, e retorna, em poucos minutos. Além da distância de 10 km para ir e voltar ao local, usando a BR 376, agora existe o congestionamento, pois a obra na ponte faz com que duas pistas na chegada a São José dos Pinhais fiquem em apenas uma via. O congestionamento de ontem era de quase 5 km.
O empresário Eroni Sebben começou o recolhimento de assinaturas para que seja colocada uma cancela na obra da ponte. “Entendemos a importância da reforma pois os caminhões fazem a curva da ponte em alta velocidade, mas fomos pegos de surpresa, sem aviso prévio de um incômodo que vai durar pelo menos três meses, segundo os técnicos da OHL”, diz Eroni Sebben, que vai encaminhar a reclamação para a concessionária que administra o trecho, Prefeitura de São José dos Pinhais e para a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
A proprietária de uma pequena venda no bairro Arujá, Gisele Schuetzler, comenta que os alunos da região já faltaram na escola. “A escola estadual e a municipal ficam do lado de lá da BR. As vans e ônibus iam pela Hermenegildo Pauleto, entravam na trincheira e deixavam os alunos nas aulas. Tem motorista de van que já disse que não compensa ficar tanto tempo parado para fazer a viagem mais longa”, reclama Gisele Schuetzler, que também fala sobre os serviços do São Marcos. “As bebidas e alimentos em geral compro nesse bairro. Os donos de farmácias do São Marcos já falaram que não vão entregar remédios porque não vale a pena o custo.”
A reportagem vai contatar a OHL e Prefeitura para saber se há como amenizar os problemas gerados pela obra.
Fonte: PautaSJP
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