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quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Trio acusado de triplo homicídio pode ter matado mais um

A Delegacia de Homicídios descobriu nesta semana que três homens acusados de um triplo homicídio em São José dos Pinhais podem ter envolvimento na morte de um funcionário da Polícia Civil, em Curitiba.

Kleber Fabiano Barros, 28 anos, trabalhava abastecendo as viaturas. A mãe dele também trabalha para a Polícia Civil. Em 10 de junho de 2010, ele visitou o pai e seguia para casa, a pé na Rua José Casagrande, bairro Vista Alegre, em Curitiba, quando foi surpreendido pelo assassino. Ele foi baleado na cabeça, no peito e nos braços, e morreu ao lado de um ponto de ônibus.

Próximo ao corpo, peritos do Instituto de Criminalística recolheram várias cápsulas de uma pistola calibre ponto 45. O material foi confrontado com uma pistola apreendida no mês seguinte, com três homens presos acusados da morte do advogado criminalista Teomar Piaceski, 38 anos; da mulher dele, Lidiane Cristine Cortes Muhlstedt, de 28 anos, que era advogada trabalhista; e da mãe dele, Marli Salete Jacob Muller, 54 anos, que trabalhava na Delegacia de Matinhos.

O triplo homicídio aconteceu 18 dias depois da morte de Kleber, e o confronto balístico apresentou resultado positivo. A pistola que efetuou os disparos que mataram os três foi a mesma usada no assassinato de Kleber. "Vamos ouvir os acusados sobre este outro crime, para tentar descobrir alguma relação entre eles e Kleber", afirma o delegado Rubens Recalcatti, titular da Delegacia de Homicídios.

Triplo

Maurício de Oliveira, 24 anos, Marcelo Klaus Correa Peruci, 28, e Carlos Augusto Cardoso, são acusados de invadir o condomínio onde vivia a família, no bairro Borda do Campo, em São José dos Pinhais, e matar os três. O crime foi durante uma briga que aconteceu depois que Piaceski vendeu um fuzil por R$ 2 mil para os três, e a arma não funcionou. Eles exigiram o dinheiro de volta, e como não conseguiram, mataram o rapaz. A mãe e a esposa da vítima estavam na casa no momento do homicídio e também foram mortas para que não restassem testemunhas.

Marcelo e Maurício foram presos no mês seguinte, quando também foi decretada a prisão de Carlos. A pistola, também utilizada na morte de Kleber, estava com eles.

Fonte: Paraná Online

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