Empalux investe na construção de centro de distribuição em São José dos Pinhais

Está em fase de execução o novo centro logístico da Empalux, uma das maiores empresas do segmento de iluminação do país. Há 20 anos no mercado e com uma linha com mais de 800 produtos, a Empalux investe constantemente em tecnologia e não mede esforços para crescer a cada ano. A construção da nova planta está sendo feita em duas etapas: a primeira compreende a execução do centro de distribuição de logística, do centro de apoio e da recepção. Já a segunda será a construção do prédio administrativo, totalizando 17.500 metros quadrados.

Localizada à Rua Joaquim Alves Fontes, próximo ao Contorno Norte, em São José dos Pinhais (PR), a nova planta está sendo executada pela Obra 3 Engenharia e deve ser entregue em outubro de 2012. De acordo com Pedro Kloster Neto, diretor da Obra 3, para dar agilidade à obra foram adotadas soluções industrializadas. “Utilizou-se fundação com estacas pré-fabricadas, pilares de concreto pré-fabricados, estrutura metálica de cobertura e fechamento lateral pré-fabricados, sendo feitas apenas as respectivas montagens no local da obra. Para vedação lateral e cobertura foram utilizadas telhas metálicas pré-pintadas”, comenta o engenheiro.

Celso Thá, diretor da Tecmetal Estruturas Metálicas, empresa que fabricou e montou a estrutura em aço, que possui tesouras com vãos livres de 40 metros espaçadas cada 10 metros, afirma que a pré-fabricação agiliza o cronograma e evita desperdícios no canteiro de obras. “Executamos 240 toneladas de estruturas metálicas em apenas 90 dias”, relata.

Também faz parte da estratégia de crescimento da Empalux a implantação de um novo centro de distribuição na cidade de Recife, em Pernambuco, que deve ser inaugurado no primeiro semestre de 2012. O objetivo é aumentar a capacidade de distribuição em todos os pontos do Brasil. Segundo Dilso Rossi, diretor da empresa, a aposta para 2012 são as luminárias de emergências, luminárias públicas, tubular led, refletor led, fita isolante, mangueira led, fitas não fluorescentes coloridas e outros produtos que estão em fase de pesquisa. “Além é claro, das novas unidades”, enfatiza.

ARQUITETURA E SUSTENTABILIDADE

O projeto arquitetônico é assinado por Luiz Cézar Fiori e pretende priorizar a funcionabilidade, otimizando os fluxos operacionais e utilizando materiais de alto desempenho sem deixar de lado a estética. Segundo Fiori, o projeto foi concebido dentro dos conceitos de sustentabilidade.

“Demarcamos uma área de aproximadamente 17 mil metros quadrados para implantação de uma APP - Area de Preservação Permanente - para proteção de um pequeno curso d’água, que corre junto à divisa do terreno. Elaboramos também um projeto de recuperação ambiental com recomposição da flora nativa. Outra medida visou a preservação do relevo original de forma a evitar importação e exportação de solo para a configuração dos platôs que abrigam os edifícios, estacionamentos e o arruamento interno”, relata o arquiteto.

Fiori conta ainda que a luz solar foi incorporada ao projeto com o uso de telhas translúcidas estrategicamente distribuídas, dispensando a iluminação artificial durante boa parte do dia. "A ventilação natural, forçada através de diferença de pressão interna, garante o conforto térmico e reduz significativamente o custo com energia elétrica", afirma.

O arquiteto revela que outro ponto de destaque do projeto é a utilização da água de chuva. "A água captada na cobertura será armazenada em cisternas como reserva contra incêndios. Será ainda utilizada nos banheiros, nos pátios e nos jardins. Adicionalmente, a água de chuva que cai sobre os pátios de manobra dos caminhões, passará por filtros separadores de partículas pesadas e óleo antes de ser descartada", conta.

As águas pluviais remanescentes serão encaminhadas para galerias subterrâneas e desembocarão num reservatório com capacidade para 700 mil litros, onde um septo de saída vai regular a vazão de descarte para o córrego adjacente, evitando impactos indesejáveis nas margens e em todo o sistema fluvial durante as tempestades.

Todo o esgoto sanitário será tratado dentro do terreno através de fossas sépticas dimensionadas para o volume previsto, onde serão separados os componentes sólidos dos líquidos.

Fonte: Paranashop