Judite de Oliveira e Ivanir Ribeiro dizem que na região do Rio Ressaca a especulação boca a boca chega a 50%
Nesta quinta (28), às 15h, o ministro Paulo Bernardo, na companhia do prefeito Ivan Rodrigues, participa da entrega simbólica de chaves para 297 famílias que vão ocupar o empreendimento Serra do Mar II, formado em parte por pessoas que foram relocadas de áreas de risco, como quem residia às margens do Rio Ressaca. Por meio do Programa Minha Casa Minha Vida, a Prefeitura de São José dos Pinhais transferiu famílias que habitavam a beira do rio, em localidade onde haviam muitas invasões e fica paralela à Avenida das Torres, conhecida como Boneca do Iguaçu. A região, segundo moradores, mesmo antes da conclusão das obras com recursos federais no Rio Ressaca, começa a ter sinais de especulação imobiliária.
Judite de Oliveira mora em uma casa perto do rio, na Rua Maringá, há cinco anos e quer que a valorização não aumente seu aluguel. “A gente espera que não, mas é difícil, pois tem gente que já fala que o prelo dos imóveis vão aumentar 50%”, diz Judite de Oliveira.
Ivanir da Silva Ribeiro, proprietária de uma residência, ao lado do Ressaca, confirma os comentários de especulação imobiliária. “Antigamente, quando se falava que morava na região da Boneca do Iguaçu já perguntavam das enchentes. Como isso não deve mais ocorrer, vai valorizar com certeza”, comenta Ivanir Ribeiro.
O diretor comercial da imobiliária Apolar São José dos Pinhais, Bruno Ramos, considera que um aumento imediato é algo verdadeiro, mas pede cautela. “Existe um aumento do metro quadrado nas áreas centrais que faz parte do mercado, na medida em que as pessoas procuram morar a partir do centro em direção aos bairros mais próximos. No caso dos imóveis no entorno do Rio Ressaca, com a repercussão da obra que impede as cheias das chuvas, eles vão valorizar um pouco mais”, avalia Ramos.
Um dos empreendimentos novos que está pronto na localidade é o conjunto de prédios da construtora MRV, Boneca do Iguaçu. “São 280 unidades que começaram a ser construídas em 2010 e estão todas vendidas. Quem investiu para alugar ou morar neste conjunto residencial vai sentir a valorização por causa das obras do Ressaca”, conclui Bruno Ramos.
Fonte: PautaSJP
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