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quinta-feira, 5 de julho de 2012

Para os corinthianos de SJP

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Era 23h32 de quarta-feira quando a bola saiu do pé direito de Emerson e "morreu" no fundo das redes do Boca Juniors pela segunda vez. Foi quando os fiéis se libertaram de um pesado fardo colocado em suas costas pelas torcidas rivais. Foi também quando o Anhembi explodiu em alegria, deixando a timidez de lado. 


Aos gritos de "Timão ôôô", com a ajuda da bateria da Gaviões da Fiel, os aproximadamente 28 mil corintianos presentes (de acordo com a organização) se abraçavam e choravam copiosamente. Ricos e pobres, homens e mulheres, sem distinção de raça, cor, sexo ou credo.


Se em 1977 eles cruzaram o gramado do Morumbi de joelhos para comemorarem o fim do jejum de 23 anos, agora eles esfolavam a perna no duro cimento do palco do carnaval paulistano. E não expressavam nenhum sintoma de dor.


"Virei corintiano por causa do meu irmão. Tenho 30 anos e espero por isso, por esse título, a minha vida toda", exagerou o estivador Thiago Correia, que deixou sua Santos natal ao lado do amigo Caio rumo à Arena Anhembi pela festa alvinegra.


Consciente de que não se pode viver só de conquistas efêmeras, Mário Ayres, 56, comemorava a conquista inédita, mas com ressalvas.

"É menor que 77, sem dúvida, que é muito mais importante. Time grande tem que ter. mas o projeto do Corinthians tem que ser maior. Tem que ter mais organização", pediu.



A estudante de Veterinária Caroline Gilbrás discorda. Sócia da Gaviões da Fiel há quatro anos, para ela essa é a conquista mais importante do Corinthians.

"É a luta de toda uma história, o título mais esperado por todos nós", decretava, do alto dos seus 20 anos.


O apito final do árbitro colombiano Wilmar Roldán foi só um protocolo para ratificar a conquista. Emoção mesmo, o corintiano só teria novamente já aos 20 minutos desta quinta-feira. Foi quando Alessandro ergueu a tão sonhada taça. O trauma de não ter a Libertadores estava, enfim, superado.


Fonte: e fotos Folha de São Paulo

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