Passageiros que desembarcaram no Aeroporto Internacional Afonso Pena na manhã desta terça-feira (21) ficaram presos e impedidos de saírem do terminal em razão de um protesto de motoristas de vans. Eles fazem o transporte de passageiros em Curitiba e região metropolitana com a autorização da Urbs, autarquia da prefeitura de Curitiba, mas não têm a concessão que autoriza o transporte emtida pela prefeitura de São José dos Pinhais, município onde o aeroporto se localiza, na região metropolitana. O protesto durou cerca de duas horas e o tráfego dos passageiros só foi liberado depois de uma negociação entre a Polícia Militar (PM) e os manifestantes, por volta das 10h30.
O protesto começou em frente à sede da Urbs, na Rodoferroviária em Curitiba, e em carreata os manifestantes foram para o aeroporto protestar. A categoria alega ter a autorização da Urbs para transportar passageiros em Curitiba e região metropolitana, entretanto, a prefeitura de São José dos Pinhais começou ontem (21) a retirar passageiros de dentro dos veículos no aeroporto e impedindo o transporte.
Lei
A Secretaria Municipal de Trânsito de São José dos Pinhais iniciou uma fiscalização baseada na nova lei que estabelece normas para coibir o transporte ilegal. De acordo com a lei municipal, somente pessoas e empresas autorizadas pela prefeitura podem executar o serviço de fretamento.
De acordo com a lei municipal, aprovada em maio, só podem executar o Serviço de Transporte Remunerado de Passageiros dentro de São José dos Pinhais, nas modalidades de coletivo público, táxi, escolar e fretamento, as pessoas físicas ou jurídicas que possuem concessão, permissão ou autorização emitida pelo município
Para ao presidente do sindicato dos taxistas de São José dos Pinhais, Wilson Roberto Correia, a concorrência dos clandestinos traz prejuízos aos taxistas regulamentados.
“Não sabíamos a dimensão e quantas vans trabalhavam aqui. Queremos sentar e conversar com toda a categoria para nos resolvermos”, apontou o secretário municipal de Transportes e Trânsito de São José, Giovani de Souza.
Urbs
A reportagem da Banda B procurou a Urbs para manifestar sobre o impasse. A informação da assessoria é que ninguém vai se manifestar sobre o assunto.
De acordo com o decreto 014/2003, à disposição no site do órgão, a Urbs tem autonomia para disciplinar o transporte remunerado de passageiros de natureza privada ou fretamento em Curitiba e região. O fato é que qualquer município também tem autonomia para definir cirtérios de concessões do transporte de passageiros.
Fonte:Banda B
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