Passeata em SJP foi elogiada por moradores e motoristas
Como em outras 500 cidades do Brasil, as manifestações em São José dos Pinhais ontem (22), contra o preço da passagem e a falta de estrutura em serviços básicos de transporte, educação, saúde e segurança, tiveram duas fases. Primeiro, uma manifestação com mais de 2 mil pessoas que percorreram as ruas centrais do município, incluindo várias famílias com filhos pequenos. Depois, quando a noite chegou os ânimos ficaram mais exaltados entre os manifestantes. Houve bloqueio nos dois sentidos de mais de uma hora na Avenida das Torres na altura da trincheira, às 19h20, e no portal da cidade, às 20h. A Polícia Militar encerrou o protesto com a chegada da tropa de choque.
Durante a manifestação, que se concentrou às 15h na Rua XV de Novembro, no monumento da Caixa de Água, até às 20h30, quando cerca de 200 jovens correram embaixo de bombas de gás lacrimogêneo em direção ao Parque São José dos Pinhais, não houve vandalismo. A Polícia Militar acompanhou de perto o percurso escolhido pelos líderes do movimento, que surpreenderam a todos na escolha do primeiro alvo do protesto.
Eram 15h na Rua XV quando um grupo de mais de mil pessoas partiu em direção ao Aeroporto Internacional Afonso Pena. Eles entraram no setor de embarque, no segundo piso, sentaram, cantaram o Hino Nacional e depois retornaram ao centro da cidade. Os passageiros, funcionários do terminal e lojistas ficaram assustados, porém, tudo transcorreu de forma pacífica e não houve cancelamento de voos. Os manifestantes que voltaram encontraram outra passeata de mais ou menos 500 pessoas e o grupo passou a contar com cerca de 2 mil.
Seguiram para a Câmara de Vereadores, terminal de ônibus e Prefeitura com gritos contra os políticos locais e se concentraram novamente na Rua XV, até caminharem para os bloqueios na Avenida das Torres.
Um dos líderes era a jovem Mel Muniz. “Toda a mobilização foi pelas mídias sociais e estamos muito contentes com o resultado”, dizia a estudante, antes de ficar chateada com a forma como a passeata terminou, “isso não precisava ser deste jeito, é uma pena, agora vamos avaliar o que aconteceu e preparar a manifestação da próxima terça”, anuncia Mel Muniz, que compartilha a liderança com Keven Brasileiro Hall, Jonathan França, Henderson Lira.
As amigas Cecília Negoseki, Maria Auxiliadora, Rosa Elemberger e a irmã Luci Elemberger criticaram os gastos com a Copa 2014. “Um absurdo querer fazer um evento de primeiro mundo nestas condições de terceiro mundo”, queixou-se Cecília Negoseki que ainda reclamou da construção da trincheira na Rua Arapongas.
Caroline Barbosa Ferreira, de 16 anos, estava acompanhada de Rogério de Campos, também de 16 anos, e amigos ainda mais novos. “O preço da passagem de ônibus é um absurdo”, falou Caroline Ferreira. “Que Copa do Mundo o quê? Queremos mais do que futebol”, disse Rogério de Campos, que nem sabia da vitória da Seleção em cima do time italiano por 4X2.
Motoristas aprovavam manifestos
Entre os motoristas parados por causa dos manifestos na Avenida das Torres, alguns lamentaram de ficarem no trânsito mas no final elogiaram a iniciativa.
"A manifestação é válida pois é um País de muita corrupção", comentou André Marques quando bloqueado no Portal São José dos Pinhais. "É chato esperar mas é uma ação importante", falou Augusto Tavares no bloqueio da trincheira entre a Avenida Rui Barbosa e Avenida das Torres.
Fonte: PautaSJP
Como em outras 500 cidades do Brasil, as manifestações em São José dos Pinhais ontem (22), contra o preço da passagem e a falta de estrutura em serviços básicos de transporte, educação, saúde e segurança, tiveram duas fases. Primeiro, uma manifestação com mais de 2 mil pessoas que percorreram as ruas centrais do município, incluindo várias famílias com filhos pequenos. Depois, quando a noite chegou os ânimos ficaram mais exaltados entre os manifestantes. Houve bloqueio nos dois sentidos de mais de uma hora na Avenida das Torres na altura da trincheira, às 19h20, e no portal da cidade, às 20h. A Polícia Militar encerrou o protesto com a chegada da tropa de choque.
Durante a manifestação, que se concentrou às 15h na Rua XV de Novembro, no monumento da Caixa de Água, até às 20h30, quando cerca de 200 jovens correram embaixo de bombas de gás lacrimogêneo em direção ao Parque São José dos Pinhais, não houve vandalismo. A Polícia Militar acompanhou de perto o percurso escolhido pelos líderes do movimento, que surpreenderam a todos na escolha do primeiro alvo do protesto.
Eram 15h na Rua XV quando um grupo de mais de mil pessoas partiu em direção ao Aeroporto Internacional Afonso Pena. Eles entraram no setor de embarque, no segundo piso, sentaram, cantaram o Hino Nacional e depois retornaram ao centro da cidade. Os passageiros, funcionários do terminal e lojistas ficaram assustados, porém, tudo transcorreu de forma pacífica e não houve cancelamento de voos. Os manifestantes que voltaram encontraram outra passeata de mais ou menos 500 pessoas e o grupo passou a contar com cerca de 2 mil.
Seguiram para a Câmara de Vereadores, terminal de ônibus e Prefeitura com gritos contra os políticos locais e se concentraram novamente na Rua XV, até caminharem para os bloqueios na Avenida das Torres.
Um dos líderes era a jovem Mel Muniz. “Toda a mobilização foi pelas mídias sociais e estamos muito contentes com o resultado”, dizia a estudante, antes de ficar chateada com a forma como a passeata terminou, “isso não precisava ser deste jeito, é uma pena, agora vamos avaliar o que aconteceu e preparar a manifestação da próxima terça”, anuncia Mel Muniz, que compartilha a liderança com Keven Brasileiro Hall, Jonathan França, Henderson Lira.
As amigas Cecília Negoseki, Maria Auxiliadora, Rosa Elemberger e a irmã Luci Elemberger criticaram os gastos com a Copa 2014. “Um absurdo querer fazer um evento de primeiro mundo nestas condições de terceiro mundo”, queixou-se Cecília Negoseki que ainda reclamou da construção da trincheira na Rua Arapongas.
Caroline Barbosa Ferreira, de 16 anos, estava acompanhada de Rogério de Campos, também de 16 anos, e amigos ainda mais novos. “O preço da passagem de ônibus é um absurdo”, falou Caroline Ferreira. “Que Copa do Mundo o quê? Queremos mais do que futebol”, disse Rogério de Campos, que nem sabia da vitória da Seleção em cima do time italiano por 4X2.
Motoristas aprovavam manifestos
Entre os motoristas parados por causa dos manifestos na Avenida das Torres, alguns lamentaram de ficarem no trânsito mas no final elogiaram a iniciativa.
"A manifestação é válida pois é um País de muita corrupção", comentou André Marques quando bloqueado no Portal São José dos Pinhais. "É chato esperar mas é uma ação importante", falou Augusto Tavares no bloqueio da trincheira entre a Avenida Rui Barbosa e Avenida das Torres.
Fonte: PautaSJP
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