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terça-feira, 16 de julho de 2013

Produção agrícola são-joseense é extremamente diversificada

Gisele Scrobot trabalha com a família há dez anos na Murici e cursa Administração

A área rural de São José dos Pinhais possui cerca de 20 mil moradores com centenas de agricultores, porém, uma nova geração está em constante contato com as áreas urbanas para se capacitar e criar um novo perfil que é comum em outras cidades mas ainda uma novidade no município: os empresários agrícolas.

Gisele Caroline Scrobot participa há dez anos do plantio de verduras na chácara da família, na Colônia Murici, denominada Recanto das Araucárias. Atualmente, cursa graduação em Administração e, recentemente, começou a trabalhar na sede da Cooperativa de Processamento Alimentar e Agricultura Solidária (Copasol), também na Colônia Murici. 

“Produzimos espinafre, brócolis, salsinha, entre outras hortaliças. Estou muito interessada em trabalhar na cooperativa porque será uma forma de aliar a minha experiência na Agricultura com a faculdade”, projeta Gisele Scrobot. 

Três anos de retomada do cooperativismo
Marli de Fátima Valaski trabalha na Copasol praticamente desde que a entidade foi retomada, há três anos. “Nós fazemos uma forma de controle de qualidade separando os pedidos que abastecem a região”, conta Marli Valaski. 

O presidente da entidade é Amélio Valaski. “A fundação da cooperativa foi em 2004, mas na época o trabalho não se manteve. Em 2011, com a entrada de programas federais e estaduais como a Agricultura Familiar e da Merenda Escolar, uma parte considerável do plantio passou a ter uma destinação específica”, explica Valaski, que coordena a partir de São José dos Pinhais o que também abastece os municípios de Piraquara, Colombo e Curitiba.

“Colhemos entre 13 a 16 mil toneladas por mês, sendo todo tipo de verdura e fruta. Começamos a atender Curitiba nas feiras livres onde o retorno é melhor do que no Ceasa. Hoje, o barracão da Copasol está pequeno e uma saída que a Prefeitura está tentando é o uso de uma emenda parlamentar para a construção de um centro de logística das cooperativas, que seria erguido com recursos federais”, projeta Amélio Valaski.

Fonte: PautaSJP com informações Associação Comercial (Aciap)

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