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quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Moradores de SJP criam kit para aumentar a segurança

Neiva: resgate do sentido de viver em comunidade, onde todo mundo se ajuda.

Sem participação não há transformação. Em São José dos Pinhais, essa receita é seguida à risca pelo Conselho de Desenvolvimento Social - Projeto Noé, criado por um grupo de voluntários dos bairros São Cristóvão, Boneca do Iguaçu e Santos Dumont. Desde 2010, eles realizam uma série de projetos focados em saúde, qualidade de vida e preservação ambiental.

A amplitude das ações organizadas pelo projeto vão de palestras sobre a prevenção e identificação de doenças como o câncer até a série de passeatas e manifestações contra a construção da trincheira na intersecção da Rua Arapongas com a Avenida das Torres. A obra está suspensa aguardando parecer do Ministério Público.

Dentro da filosofia de trabalho do grupo, tanto um tema quanto o outro interferem na qualidade de vida da geração presente e das que virão. “Sempre encarei que a nossa casa não se encerra no portão de casa. Inclui a rua, o bairro, a cidade, o mundo inteiro. Prova disso são as doenças, como a dengue. Nada adianta você manter sua casa e seu quintal limpo se o vizinho também não fizer a parte dele”, compara a comerciante Maria Auxiliadora Rocha.

Conselho articulou abaixo-assinado contra construção de trincheira.

E dentro dessa lógica que eles estão estruturando um trabalho com o sugestivo nome “Eu te conheço”, que pretende cadastrar a comunidade que já participa das palestras e oficinas a fim de aprofundar a integração entre os vizinhos e aumentar o poder de transformação do grupo.

Melhora na segurança
Um exemplo prático dessa mobilização é o Vizinho Solidário, um trabalho que já começou na Rua São José, onde os moradores adquirem um kit com apito, placa do projeto e uma lista de telefones com os vizinhos mais próximos para que todos zelem pela segurança dos outros. “Faz quatro meses que começou e vizinhos de outras ruas já estão interessados, já que a melhora na segurança é significativa. Isso, assim como todo o projeto, resgata o sentido de viver em comunidade, onde todo mundo se ajuda”, ressalta a empresária Neiva Vallasky.

Outra integrante do grupo, a agente administrativa Daise Lima destaca que o projeto tem esse caráter de ser provedor de soluções. “Percebemos que o povo tem que tomar iniciativa para conseguir as mudanças que deseja. Não dá para ficar esperando sem fazer nada”, explica.

Fonte: Paraná Online

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