O empresário Eduardo da Cruz queixa-se da obra e falta de comunicação
A concessionária de pedágio Auto Pista Liroral Sul está com alguns trechos de obras nos dois sentidos da BR 376, entre os bairros São Marcos e Contenda, que formam a parte mais populosa da área rural de São José dos Pinhais, onde residem cerca de 30 mil moradores. Segundo comerciantes da região, a construção de marginais, que separam o fluxo de trânsito local de quem circula pela via federal, não tem levado em conta a realidade no dia a dia dos bairros.
Para o empresário Eduardo da Cruz, além de um investimento que não resolverá a necessidade de deslocamento, trata-se de uma falta de respeito. “Não chegou para nós nenhum tipo de chamamento ou aviso de obras por parte da concessionária. Conversei com técnicos da empresa que me garantiram que haveria acesso em frente do meu comércio mas isto não aconteceu. Agora que a obra está ficando pronta o que vejo é uma saída da BR para o nosso supermercado em 90 graus, o que ficará perigoso para quem circula na marginal”, questiona Eduardo da Cruz, proprietário do Supermercado Cruz, comércio instalado na Contenda há 35 anos.
Também há muitos anos na Contenda, o empresário Licio Ribeiro ficou sem acesso por vários meses durante as obras e pelo que foi informado não terá uma passagem para seu comércio. “Pelo jeito, os meus clientes ou entram bem antes de passar em frente da minha loja ou terão que retonar. Em qualquer marginal o certo é dar acesso ao comércio local”, reclama Licio Ribeiro, proprietário de uma loja de materiais de construção.
No dia 25 de novembro, houve uma audiência pública na Câmara Municipal convocada pelo vereador Onildo (PT). “A grande preocupação é se teremos outra opção de retorno na altura dos Jardins Carmem e Fabíola, para que o morador não tenha que ir até o contorno do Inhaíva, percorrendo cerca de 10 quilômetros a mais para chegar ao São Marcos que é do outro lado da pista”, falou o vereador na audiência.
No encontro, o gerente de engenharia da concessionária, Fernando Araújo, disse que a empresa preocupa-se com o bem estar dos moradores. “Estudaremos caso a caso e queremos que as conversas continuem”, sugeriu o engenheiro.
A vereadora Nina Singer (DEM) fala em bom senso. “Existem modificações que ficam boas para alguns e prejudicam outros, mas acredito no bom senso de forma que os projetos levem em conta a melhoria do acesso da maioria dos pedestres e motoristas”, comentou Nina Singer.
Recentemente, com a presença do secretário municipal de obras, Leandro Rocha, foi organizado um grupo para encaminhar reivindicações para a concessionária. “Os pedidos dos comerciantes são válidos e acredito que o contato entre a concessionária e os moradores poderia ter sido mais próximo. Vamos enviar as novas solicitações e acompanhar o desdobramento dos pedidos”, projeta Leandro Rocha.
Fonte: PautaSJP
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