Misto quente, por exemplo, deveria custar R$ 2,90, mas sai por R$ 3,30. Suco de laranja também tem preço errado
As lanchonetes populares, criadas pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) para apresentar uma opção mais econômica aos passageiros dos aeroportos brasileiros, estão cobrando mais caro do que deveriam. É o que constatou um levantamento feito pela Proteste em 14 aeroportos do país, nas 12 cidades-sede da Copa do Mundo. Segundo a pesquisa, os estabelecimentos até cumprem as definições sobre os 15 itens tabelados — todos de consumo recorrente, como café expresso, água mineral e sanduíche natural —, mas extrapolam em outras ofertas.No Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, a lanchonete popular Rapid In tem cinco produtos sendo vendidos por valores acima dos determinados como teto pela Infraero, segundo a Proteste.
O misto quente, por exemplo, deveria custar R$ 2,90, mas sai por R$ 3,30. O único suco natural do cardápio, de laranja, tem o preço de R$ 4,00, enquanto, conforme a Proteste, deveria custar R$ 3,10. No Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim, no Rio de Janeiro, a empanada na lanchonete popular Palheta custa R$ 6,50, quase o dobro do preço cobrado na Kafe (R$ 3,60), uma lanchonete convencional. Em outros aeroportos, a Proteste descobriu uma fraude, com as lanchonetes populares cobrando mais por menos bebida do que o consumidor tem direito.
Fonte: Bem Paraná
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