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quarta-feira, 14 de maio de 2014

Servidores da Justiça protestam em São José dos Pinhais

Manifestação no Fórum SJP aconteceu nas escadarias do prédio

Semana agitada entre os servidores da Justiça em São José dos Pinhais. Policiais e delegados protestaram também em várias cidades pedindo melhores condições de trabalho. Esta é a mesma exigência de servidores de vários tribunais em diferentes municípios. Ontem (13), não houve atendimento à população na Delegacia Central e os funcionários públicos no Fórum paralisaram os trabalhos e lançaram a campanha Justiça Igual Para Todos. As manifestações foram propagadas pelos sindicatos.

O Sindicato das Classes Policiais Civis do Estado do Paraná (Sinclapol) aponta que em meio a uma população carcerária de quase 30 mil detidos e condenados não é possível atender as comunidades no serviço de investigação. O Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Paraná (Sindijus) questiona a desigualdade de condições de trabalho entre os tribunais de 1º e 2º grau. A expectativa é que o atendimento nas delegacias e fóruns tenham sido retomados normalmente hoje (14).

Mais presos
Os agentes penitenciários se manifestam agora de manhã em várias unidades prisionais. O protesto é contra a o decreto do governador Beto Richa que transfere imediatamente 1.200 presos das DPs de Curitiba e Região Metropolitana para o Sistema Penal do Paraná. 

Richa também assinou uma mensagem de projeto de lei que será encaminhada para a Assembleia Legislativa propondo que os agentes penitenciários do Paraná usem armas durante o expediente e autorizou o aumento de 3.000 tornozeleiras eletrônicas para monitoramento de presos no processo licitatório que o Estado está realizando. Com o decreto, as transferências dos presos de delegacias e distritos de Curitiba e municípios da região devem ser concluídas em um prazo máximo de 60 dias. Nesta terça-feira 52 detentos já deixaram carceragens na capital. As celas devem ser esvaziadas em 15 dias, e depois fechadas definitivamente. 

Com o encaminhamento da mensagem para o legislativo, o Estado atende uma antiga reivindicação dos agentes penitenciários para que possam usar arma de fogo no período de trabalho. Para isso, os profissionais receberão treinamento de policiais. 

Fonte: PautaSJP

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