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quinta-feira, 18 de junho de 2015

Projeto de Lei prevê maior segurança em caixas eletrônicos

Proposta dos vereadores Doutor Ido e Bira do Banco irá dificultar uso de explosivos.


A Câmara Municipal aprovou, na sessão ordinária dessa terça-feira (16), o Projeto de Lei que torna obrigatória a instalação de dispositivos que dificultem o uso de explosivos em terminais de autoatendimento em estabelecimentos bancários do município. A iniciativa é dos vereadores Doutor Ido e Bira do Banco.

De acordo com o Projeto, os dispositivos a serem instalados deverão resistir a esforço mecânico e não depender de controle elétrico ou eletrônico que possam ser desativados por interrupção de energia. Ainda, deverão aguentar a, pelo menos, vinte minutos de tentativa de arrombamento com o uso de marretas, cinzéis, pés de cabra e instrumentos similares. Os bancos que infringirem a lei ficam sujeitos a penalidades de advertência, multa e, até, interdição.

Doutor Ido destaca o grande risco que a população corre com esse tipo de crime e facilidade com que bandidos o cometem. “Em cinco minutos toda operação criminosa é realizada, com a abertura de orifício para introdução de dinamite, a explosão, a retirada do dinheiro e a fuga. Tudo isso, armados com fuzis e metralhadoras, deixando a comunidade dos bairros a mercê desses perigos”, disse.

Para o vereador Bira do Banco, a responsabilidade pela segurança em caixas eletrônicos é de competência dos bancos. “É inegável que o investimento feito pelos bancos nos últimos anos em relação à segurança de agências, como por exemplo portas giratórias e detectores de metal, reduziram drasticamente os assaltos. No entanto, esses investimentos não foram igualmente aplicados em instalações de autoatendimento”, acredita.

Ainda, segundo os proponentes, o objetivo principal do Projeto é reduzir ao máximo os arrombamentos em caixas eletrônicos, evitando que assaltantes circulem armados pela cidade e pratiquem esse crime de alto risco para a população, que já é obrigada a conviver com diversos tipos de violência. A proposta segue agora para análise e sanção do poder executivo.

Fonte: CMSJP

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