Divulgação / Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de São José dos Pinhais (Sinsep) |
De acordo com o Sinsep, 2,4 mil professores - do total de 3,5 mil – suspenderam as atividades nesta terça-feira para protestar contra a falta de negociação com a prefeitura.
Aproximadamente 90 escolas municipais e centros de educação infantil (CMEIs) de São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, não funcionam nesta terça-feira (5), por causa da paralisação dos servidores municipais. Ao todo, existem 87 escolas e 38 CMEIs na cidade.
De acordo com o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de São José dos Pinhais (Sinsep) , 2,4 mil professores - do total de 3,5 mil – suspenderam as atividades nesta terça-feira para protestar contra a falta de negociação com a prefeitura.
Servidores de outros setores, como saúde, administrativo, entre outros, também aderiram ao movimento. O município tem cerca de seis mil servidores. Aproximadamente 2,5 mil servidores fizeram um protesto em frente à Secretaria Municipal de Educação, à prefeitura e à Câmara Municipal nesta manhã.
Ainda não houve assembleia para votar o indicativo de greve, por isso o movimento ocorre somente nesta terça-feira
Os pais dos alunos receberam cartas do sindicato na sexta-feira (1º), na segunda-feira (4) e nesta terça-feira (5) informando sobre a paralisação, de acordo com o Sinsep.
Como 30% dos professores estão trabalhando, a orientação do sindicato é de que os pais liguem para as instituições de ensino e se informem sobre o funcionamento.
Reivindicações
As duas principais reivindicações dos servidores municipais de São José dos Pinhais são a retomada das negociações com a prefeitura com relação à revisão do plano de cargos e salários e o fim da contratação de funcionários terceirizados.
A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa da prefeitura, por volta das 11h30, e ainda não havia tido retorno, por volta das 13h20.
No site da prefeitura de São José dos Pinhais há um comunicado – assinado pelo prefeito Ivan Rodrigues –, no qual se afirma que “(...) é absolutamente infundada a afirmação de que a prefeitura ou prefeito não atenderam aos ofícios encaminhados [pelo sindicato] com o intuito de renegociar o PCCV [Plano de Cargos, Carreiras, Vencimentos], uma vez que as providências para que isso ocorra estão em pleno entendimento (...)”. Segundo o comunicado da prefeitura, as negociações foram retomadas em abril. Entre as medidas adotadas pelo município estão o recadastramento dos servidores e também a contratação de um instituto para elaborar propostas sobre o PCCV.
Fonte: Gazeta do Povo
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