Mesmo com chuva, o jovem Leonardo Correa está presente na sala de aula de seu curso de informática: a intenção é obter conhecimentos básicos de Word, Excel, Power Point e Internet para, futuramente, conseguir uma colocação profissional. “Pretendo me inscrever em algum programa de jovem aprendiz, como o da Guarda Mirim e começar a trabalhar”, conta o disposto estudante de apenas 14 anos.
Ele, assim como cerca de 1240 participantes, é beneficiado pelas 9 mil horas de aulas ofertadas pela Secretaria de Assistência Social de São José dos Pinhais. O curso é ministrado por instrutores do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) que foi contratado para esse fim, além de emitir o certificado de todos eles. “Nosso objetivo principal é a inclusão digital de pessoas que estão em situação de vulnerabilidade social. As aulas acontecem nos Centros de Referencia da Assistência Social (CRAS) que têm essa função: atender a comunidade que mais precisa”, destaca o secretário de Assistência Social, Leone Leal.
“Os cursos tem duração média de um mês, de acordo com a programação de cada CRAS. Os alunos têm um contato inicial e, posteriormente, aprendem a usar a internet para buscar emprego ou usar o Word para fazer um currículo, por exemplo”, explica o Professor João Morozinski, coordenador de Educação Profissional do SENAI. “Essa qualificação alavanca muitas contratações, tanto que observamos, no dia da formatura que alguns alunos não estão presentes, justamente por já estarem trabalhando”, revela.
Um exemplo desse fato é Marcos Aurélio do Amaral. Ele fez o curso de informática básica e, posteriormente, o intermediário. “Não sabia como usar o computador e estava em busca de emprego. No mês de maio fiz o curso e, em seguida, fui contratado por uma empresa e precisava ter noções de informática para operar o maquinário. Hoje em dia, isso é fundamental”, relata.
Além dessa busca por uma colocação no mercado de trabalho, existe também a questão da inclusão digital por sentir a necessidade de conhecer melhor uma ferramenta que atualmente é fundamental para obter informações dos mais diversos assuntos. “No caso do CRAS Miguel Haluch, observamos que muitas donas de casa procuram o curso por ter computador em casa e não saber como usar. Ao iniciar o curso descobrem as muitas utilidades da máquina: elas podem ler notícias e até buscar receitas”, diz a instrutora do Centro, Paula Adriele dos Santos. “Outro dado curioso é que 49% das nossas turmas são formadas por pessoas com mais de 36 anos. E 72% das pessoas que fizeram o curso, são mulheres”, pontua a professora.
São José e a inclusão digital
Para o Secretário de Trabalho e Emprego, Adilson Stuzata, a iniciativa da Prefeitura Municipal é fundamental para que se preencha essa lacuna existente na qualificação dos trabalhadores locais. “Realizamos uma pesquisa entre março e maio do ano passado com o público que frequenta a Agência do Trabalhador. Mais de mil pessoas responderam e constatamos que 72% dos entrevistados não possuem esse conhecimento”, relata.
De acordo com dados da Secretaria de Assistência Social, até novembro de 2010, 117 turmas concluíram os cursos ministrados em parceria com o SENAI, com aproximadamente 800 alunos formados. No CRAS Miguel Haluch, por exemplo, dos 101 alunos que terminaram o curso, 62 já estão trabalhando. “Isso comprova o sucesso da nossa iniciativa. Para essas pessoas, além de adquirir algo a mais a acrescentar no currículo, é também uma valorização de quem participou e encarou esse curso com seriedade”, conclui Marlon Sandro Chimiguelski, coordenador geral dos cursos da Secretaria.
Fotos: João Fernandes e Sérgio Sabino - Leonardo, ao lado de um dos computadores que são utilizados pelos alunos no CRAS Helena Meister
“Os cursos tem duração média de um mês, de acordo com a programação de cada CRAS. Os alunos têm um contato inicial e, posteriormente, aprendem a usar a internet para buscar emprego ou usar o Word para fazer um currículo, por exemplo”, explica o Professor João Morozinski, coordenador de Educação Profissional do SENAI. “Essa qualificação alavanca muitas contratações, tanto que observamos, no dia da formatura que alguns alunos não estão presentes, justamente por já estarem trabalhando”, revela.
Professor João Morozinski que coordena os instrutores que trabalham no CRAS e auxilia na elaboração do material utilizado pelos alunos
Marco Aurélio que, além de conseguir um emprego, hoje divide o computador com os filhos e descobriu as diversas utilidades da informática
São José e a inclusão digital
Para o Secretário de Trabalho e Emprego, Adilson Stuzata, a iniciativa da Prefeitura Municipal é fundamental para que se preencha essa lacuna existente na qualificação dos trabalhadores locais. “Realizamos uma pesquisa entre março e maio do ano passado com o público que frequenta a Agência do Trabalhador. Mais de mil pessoas responderam e constatamos que 72% dos entrevistados não possuem esse conhecimento”, relata.
De acordo com dados da Secretaria de Assistência Social, até novembro de 2010, 117 turmas concluíram os cursos ministrados em parceria com o SENAI, com aproximadamente 800 alunos formados. No CRAS Miguel Haluch, por exemplo, dos 101 alunos que terminaram o curso, 62 já estão trabalhando. “Isso comprova o sucesso da nossa iniciativa. Para essas pessoas, além de adquirir algo a mais a acrescentar no currículo, é também uma valorização de quem participou e encarou esse curso com seriedade”, conclui Marlon Sandro Chimiguelski, coordenador geral dos cursos da Secretaria.
Fonte: Prefeitura Municipal de São José dos Pinhais
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