“Estamos muito orgulhosos e acreditamos cada vez mais na estrutura do nosso trabalho. Buscamos por meio de pesquisa, intercâmbio e constante atualização, trazer bons conhecimentos. Podemos afirmar que além do Otoniel, temos mais de uma dezena de talentos lapidados em nossa escola de música”, disse o maestro João Carlos Maximiano, diretor da Banda Marcial.
Para Otoniel, a alegria foi grande quando soube que ganhou o prêmio. “Eu fiquei muito feliz quando saiu o resultado, eu realmente não esperava. Parte do dinheiro vou investir e participar de outro festival de música, a outra parte vou guardar. Meu sonho é me tornar um músico profissional e quem sabe tocar fora do país”, revela.
O jovem contou que o primeiro contato com o instrumento foi aos dez anos de idade. “Eu já participava da banda da igreja e tocava trompete. O euphonio sempre ficava jogado em um canto, um dia resolvi tocar. Desde o começo, o som dele foi o que mais me chamou a atenção”.
O professor de Otoniel, Fernando Deddos, explica que o instrumento geralmente não desperta tanto interesse dos jovens. “O euphonio tem uma escola relativamente recente, há um único doutorado no mundo sobre o tema”.
USINA DE MÚSICA
A Usina de Música, em São José dos Pinhais, é um espaço onde jovens e crianças de 12 a 18 anos têm a oportunidade de entrar em contato com instrumentos da música erudita. O corpo de professores ministra aulas que despertam os talentos musicais do município e da região. As aulas são gratuitas e sempre no contraturno escolar. Os alunos participam ainda de apresentações em diversas cidades e eventos.
Fernando Deddos, professor de euphonio, explica que o instrumento não é tão popular entre os jovens
Fotos: João Fernandes
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