Ponte na Avenida Rui Barbosa em SJP, que passa em cima da antiga linha férrea desativada, onde seria implantada via privatizada |
Com a construção de uma pista específica para pousos e decolagens de aviões de grande porte no Aeroporto Internacional Afonso Pena, será levantado um novo terminal de cargas. Na última sexta (25), durante reunião com autoridades municipais, estaduais e federais sobre a Copa do Mundo 2014, o prefeito Ivan Rodrigues propôs um projeto de exploração privada de uma antiga linha férrea desativada, no bairro Afonso Pena, paralela ao aeroporto, que poderia ligar o futuro terminal a Curitiba, e à BR 116, em São José. A ideia é uma alternativa ao projeto do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), que prevê uma linha de trem na cidade.
Em agosto de 2009, o Ministério dos Transportes aprovou o Plano Diretor Multimodal de Curitiba, elaborado pelo Ippuc, para desvio das linhas ferroviárias que cortam a Capital, e criação de novos trechos, incluindo uma extensão da malha até o Aeroporto Afonso Pena. Na época, o prefeito de São José dos Pinhais comentou que não havia interesse de uma linha férrea dividir o município.
O projeto da Prefeitura de SJP
A ideia do projeto são-joseense apresentado dia 25, é a construção de um acesso viário Leste/Oeste para aumentar a mobilidade urbana até Curitiba. Este eixo conectaria a BR-116 de um lado e de outro o prolongamento da Avenida do Trabalhador, na divisa com Curitiba, cortando São José dos Pinhais. A obra seria construída na mesma área disponibilizada para uso da antiga Rede Ferroviária Federal, mas que está desativada há vários anos. Quem trafega pela Avenida Rui Barbosa, logo depois da cabeceira da pista do aeroporto, sentido bairro Afonso Pena, passa por cima desta via.
Segundo a Prefeitura, os moradores do bairro Quissisana e região recuperariam o acesso ao centro de São José dos Pinhais, que seria eliminado com a construção da nova pista. O novo modal de transporte também serviria como opção de transporte público rápido entre moradores do centro de São José dos Pinhais e região do bairro Afonso Pena até Curitiba.
A via poderia funcionar como um metrô de superfície, ou Veículo Leve Sobre Rodas (VLSR), movido a eletricidade, além de pistas para automóveis. A construção seria no modelo de concessão, numa parceria público-privada.
“Não devemos apenas buscar recursos públicos para a execução de obras. É bastante possível e viável um veículo tipo metrô de superfície fazer o transporte da Capital até o Aeroporto, e, se for possível, até os bairros Borda do Campo e Guatupê”, explicou o prefeito. Pelo modelo, investidores apresentariam projetos para construção do novo modal e explorariam seu uso pelo prazo, por exemplo, de 20 ou 30 anos.
Outra vantagem deste modelo é que ele não implicaria em novas desapropriações. Além disso, a ligação do novo Terminal de Cargas – que seria construído pelo governo federal – até a BR-116 (contorno Leste) facilitaria o escoamento da produção até o Aeroporto de São José dos Pinhais, e reduziria o tráfego pesado das vias urbanas do município.
“Este tipo de concessão é o que as modernas economias fazem atualmente. Como se sabe, o mundo está com capital para investimento disponível, o que temos é ausência de projetos, de ideias e de coragem de fazer proposições como essa que nós tivemos a audácia de propor”, finalizou o prefeito.
O encontro realizado na Prefeitura de São José dos Pinhais reuniu a senadora Gleisi Hoffmann, os deputados Luiz Carlos Setim, Leopoldo Meyer e Francisco Buhrer, os secretários estaduais Mário Celso Cunha (Assuntos da Copa do Mundo), José Richa Filho (Infraestrutura e Logística), o presidente da Comec, Rui Hara, o secretário municipal de Curitiba da Copa do Mundo, Luiz de Carvalho, o superintendente estadual da Infraero, Antonio Pallu, o presidente da comissão municipal da Copa do Mundo da Câmara Municipal de Curitiba, vereador Pedro Paulo, técnicos do governo estadual, e os secretários municipais de São José dos Pinhais Miguel Gawloski (Governo e Comunicação), Nivaldo Carneiro (Viação e Obras Públicas), Luis Scarpin (Urbanismo), Cláudio Padilha (Esporte e Lazer).
O projeto do Ippuc
A previsão é a desativação do ramal ferroviário ao longo de Curitiba, Almirante Tamandaré e Pinhais, por uma extensão de 41,2 quilômetros, e novos trechos em duas áreas. São José dos Pinhais receberia um traçado a partir de Curitiba, paralelo ao Canal Extravasor, até o Aeroporto Afonso Pena.
A linha também serviria para ligar pela ferrovia, São José dos Pinhais aos portos de Antonina e Paranaguá, transformando o município em um novo pólo logístico de transporte de carga por meio de trens. Nos últimos anos a cidade se tornou um pólo de transporte de cargas por meio rodoviário.
Para a Prefeitura de Curitiba os benefícios também se estendem ao turismo. A partir do aeroporto, as operações do turismo ferroviário chegariam ao Litoral, via São José dos Pinhais. O outro trecho é referente à linha que vem da Cidade Industrial de Curitiba (CIC), com o contorno ao perímetro urbano de Almirante Tamandaré, até Curitiba e Araucária.
Fonte: PautaSJP e informações da Prefeitura Municipal de São José dos Pinhais
Em agosto de 2009, o Ministério dos Transportes aprovou o Plano Diretor Multimodal de Curitiba, elaborado pelo Ippuc, para desvio das linhas ferroviárias que cortam a Capital, e criação de novos trechos, incluindo uma extensão da malha até o Aeroporto Afonso Pena. Na época, o prefeito de São José dos Pinhais comentou que não havia interesse de uma linha férrea dividir o município.
O projeto da Prefeitura de SJP
A ideia do projeto são-joseense apresentado dia 25, é a construção de um acesso viário Leste/Oeste para aumentar a mobilidade urbana até Curitiba. Este eixo conectaria a BR-116 de um lado e de outro o prolongamento da Avenida do Trabalhador, na divisa com Curitiba, cortando São José dos Pinhais. A obra seria construída na mesma área disponibilizada para uso da antiga Rede Ferroviária Federal, mas que está desativada há vários anos. Quem trafega pela Avenida Rui Barbosa, logo depois da cabeceira da pista do aeroporto, sentido bairro Afonso Pena, passa por cima desta via.
Segundo a Prefeitura, os moradores do bairro Quissisana e região recuperariam o acesso ao centro de São José dos Pinhais, que seria eliminado com a construção da nova pista. O novo modal de transporte também serviria como opção de transporte público rápido entre moradores do centro de São José dos Pinhais e região do bairro Afonso Pena até Curitiba.
A via poderia funcionar como um metrô de superfície, ou Veículo Leve Sobre Rodas (VLSR), movido a eletricidade, além de pistas para automóveis. A construção seria no modelo de concessão, numa parceria público-privada.
“Não devemos apenas buscar recursos públicos para a execução de obras. É bastante possível e viável um veículo tipo metrô de superfície fazer o transporte da Capital até o Aeroporto, e, se for possível, até os bairros Borda do Campo e Guatupê”, explicou o prefeito. Pelo modelo, investidores apresentariam projetos para construção do novo modal e explorariam seu uso pelo prazo, por exemplo, de 20 ou 30 anos.
Outra vantagem deste modelo é que ele não implicaria em novas desapropriações. Além disso, a ligação do novo Terminal de Cargas – que seria construído pelo governo federal – até a BR-116 (contorno Leste) facilitaria o escoamento da produção até o Aeroporto de São José dos Pinhais, e reduziria o tráfego pesado das vias urbanas do município.
“Este tipo de concessão é o que as modernas economias fazem atualmente. Como se sabe, o mundo está com capital para investimento disponível, o que temos é ausência de projetos, de ideias e de coragem de fazer proposições como essa que nós tivemos a audácia de propor”, finalizou o prefeito.
O encontro realizado na Prefeitura de São José dos Pinhais reuniu a senadora Gleisi Hoffmann, os deputados Luiz Carlos Setim, Leopoldo Meyer e Francisco Buhrer, os secretários estaduais Mário Celso Cunha (Assuntos da Copa do Mundo), José Richa Filho (Infraestrutura e Logística), o presidente da Comec, Rui Hara, o secretário municipal de Curitiba da Copa do Mundo, Luiz de Carvalho, o superintendente estadual da Infraero, Antonio Pallu, o presidente da comissão municipal da Copa do Mundo da Câmara Municipal de Curitiba, vereador Pedro Paulo, técnicos do governo estadual, e os secretários municipais de São José dos Pinhais Miguel Gawloski (Governo e Comunicação), Nivaldo Carneiro (Viação e Obras Públicas), Luis Scarpin (Urbanismo), Cláudio Padilha (Esporte e Lazer).
O projeto do Ippuc
A previsão é a desativação do ramal ferroviário ao longo de Curitiba, Almirante Tamandaré e Pinhais, por uma extensão de 41,2 quilômetros, e novos trechos em duas áreas. São José dos Pinhais receberia um traçado a partir de Curitiba, paralelo ao Canal Extravasor, até o Aeroporto Afonso Pena.
A linha também serviria para ligar pela ferrovia, São José dos Pinhais aos portos de Antonina e Paranaguá, transformando o município em um novo pólo logístico de transporte de carga por meio de trens. Nos últimos anos a cidade se tornou um pólo de transporte de cargas por meio rodoviário.
Para a Prefeitura de Curitiba os benefícios também se estendem ao turismo. A partir do aeroporto, as operações do turismo ferroviário chegariam ao Litoral, via São José dos Pinhais. O outro trecho é referente à linha que vem da Cidade Industrial de Curitiba (CIC), com o contorno ao perímetro urbano de Almirante Tamandaré, até Curitiba e Araucária.
Fonte: PautaSJP e informações da Prefeitura Municipal de São José dos Pinhais
0 comentários:
Postar um comentário