Jonathan de Andrade mora no bairro Rio Pequeno há dez anos, trabalha com construção e comenta que não adianta falar na vizinhança. “Tem gente que faz a reforma na casa, atravessa a rua com o carrinho e joga a caliça na frente de onde mora. E a Prefeitura demora muito para limpar os locais”, questiona Jonathan de Andrade.
Luiz Donizette Cardoso está há oito anos na rua Marechal Hermes, quase esquina com a rua dos Cardeais. Ele conta que existem pessoas que vêm de carro para despejar lixo, mas a maioria dos resíduos é largada por moradores da localidade.
“É uma vergonha. E para botar na cabeça desse pessoal que os mais prejudicados são todos que moram aqui na região, pois tem dia que parece que moramos em um lixão”, se queixa Luiz Cardoso.
A secretária Edilaine fala que quando a Prefeitura termina de limpar um bairro começam os trabalhos em outro, o que não tem um tempo regular para acontecer. “A rua Antônio Moro, onde fica o Estádio do Pinhão é uma localidade valorizada comercialmente e muito lixo é jogado lá. Para dar conta de tanto lixo a Prefeitura tem que contratar mais empresas e o custo sai dos impostos, ou seja, quem joga lixo também paga por esse aumento de custos. Infelizmente muitos moradores acostumaram a despejar lixo porque sabem que a Prefeitura uma hora vai limpar”, diz a secretária.
Ainda de acordo com Edilaine, desde janeiro foram notificados 335 donos de terrenos e as placas de aviso sobre as multas são retiradas por quem joga lixo. No caso do bairro Cidade Jardim as campanhas deram certo. “É um exemplo que é possível diminuir o lixo. Naquele bairro a situação melhorou muito”, conclui Edilaine Vieira.
Fonte: PautaSJP
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