A Associação de Produtores Rurais, Artesãos e Empreendedores de Turismo da Campina do Taquaral e Região recebeu, ontem (28), dezenas de telefonemas. Os caminhoneiros descobriram que é possível desviar a obra de alargamento da ponte na altura da empresa Aurora Alimentos, no São Marcos, realizada pela concessionária de pedágio OHL – Litoral Sul. Moradores da área rural de São José dos Pinhais, incluindo diversos agricultores, assistem o tráfego de suas janelas de centenas de caminhões tanque, bi-trens, cegonheiras, caçambas e também dezenas de ônibus que servem aos funcionários da montadora Volkswagen.
A criadora de frango e moradora da Campina do Taquaral, Marli Chvertez, não aguenta mais o poeirão dos caminhões
Segundo o presidente da Associação, José Zanchetta, a preocupação é com o perigo para a comunidade. “Existem momentos que passam dois a três caminhões por minuto”, avalia José Zanchetta.
A responsável pelo atendimento da unidade de posto de saúde da Campinha do Taquaral, a servidora municipal Luciane Rocha, reclama que há uma semana, período que começou a obra, os procedimentos são feitos em meio ao pó. “Não tem cabimento tanto caminhão na área rural, isso atrapalha quem trabalha e mora na região. Quem faz a obra deve prever esse tipo de transtorno”, questiona Luciane Rocha.
Na casa da produtora de frango Marli Teixeira Chvertez a poeira está em sua residência e na granja. “Os franguinhos ficam agitados por não conseguirem respirar direito. Eu liguei para a Prefeitura e pedi que enviassem carros pipa para passar nas ruas e despejar água. Pelo menos o pó diminuiria, mas até agora não tive retorno”, diz Marli Chvertez.
O PautaSJP.com entrou em contato com a Assessoria de Imprensa da Prefeitura, que indicou o diretor de obras para falar sobre o caso, mas até o momento de produção da reportagem não houve contato por parte do diretor.
Fonte: PautaSJP
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