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quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Crianças da rede pública de ensino que têm restrição alimentar recebem dietas personalizadas

Crianças portadoras de doenças como diabetes, hipertensão, intolerância a lactose ou ao glúten, ou até mesmo algumas síndromes raras, precisam seguir dietas especiais. Quando chega a idade escolar, essas crianças enfrentam o dilema de não poder receber a mesma alimentação que é dada aos outros estudantes. Nas escolas da rede pública atendidas pela Risotolândia Refeições (Curitiba, Araucária, São José dos Pinhais e Paranaguá, no Paraná, além de parte do estado de Santa Catarina), nutricionistas preparam dietas especiais para esses estudantes.


A empresa montou toda uma estrutura para o preparo das dietas especiais, desde uma equipe com nutricionistas e três cozinheiras com conhecimento específico para esse serviço. São centenas de refeições e lanches especiais preparados todos os dias. Só em Curitiba, são mais de 300 preparos especiais por dia. Os casos mais comuns são os de diabetes, intolerância à lactose ou ao glúten. Para as crianças que têm diabetes, os lanches e refeições não podem conter açúcar. Para as que sofrem de intolerância à lactose, é preciso substituir o leite e seus derivados por produtos à base de soja. Já para as que não podem consumir glúten, pães e bolos devem ser preparados sem farinha de trigo, aveia e centeio.

Mas há casos ainda mais graves e delicados, como síndromes em que as crianças têm muitas restrições alimentares. Entre os casos mais delicados estão histórias de glicogenose (deficiência da enzima responsável pela quebra do glicogênio), síndrome nefrótica (problema de rim que exige acompanhamento rigoroso da ingestão de líquidos e proteínas), neutropenia (deficiência rara de glóbulos brancos – para a criança que tem esse problema, todas as refeições são industrializadas, para que haja o menos contato humano possível), e encoprese (doença rara em que ocorrem episódios de eliminação de fezes voluntários e involuntários no decorrer do dia e que, por isso, exige uma dieta rica em fibras, pães integrais e com poucas gorduras). Além das síndromes raras e das doenças relativamente comuns, há ainda os casos de famílias que optam por regimes diferentes dos convencionais, como os vegetarianos.

A nutricionista Amanda Ribeiro Dall’Agnol foi contratada especialmente para acompanhamento das dietas especiais. Segundo ela, o processo é trabalhoso, mas gratificante, pois dá a certeza do atendimento às crianças em suas mais diversas necessidades. “Todas as refeições e lanches são transportados separadamente, em recipientes identificados com o nome da criança e a patologia, para que não haja qualquer confusão”, explica a nutricionista Thatielly Garcia, coordenadora do serviço de especializado.

Fonte: Paraná Shop

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