A obra de alargamento da ponte na altura da Aurora Alimentos, na BR 376, realizada pela concessionária de pedágio OHL – Auto Pista Litoral Sul, causa transtorno para algumas regiões de São José dos Pinhais, além de quem trafega pela rodovia. O projeto de três meses de execução interrompeu o acesso dos moradores do bairro Arujá ao bairro São Marcos pela Rua Hermenegildo Pauleto, e quando é feita a paralisação em uma das estradas da 376 ocorre uma invasão de caminhões na Colônia Zacarias e Campina do Taquaral. Ontem (29), a OHL comunicou que vai estudar uma passagem exclusiva ao Arujá, e dia 27 de outubro tem nova interdição na ponte. Quanto ao excesso de tráfego pesado na área rural, a Secretaria de Obras diz que não tem como evitar.
Em reunião realizada com a concessionária, o empresário Eroni Sebben pediu um pequeno acesso para a passagem apenas de carros e vans escolares. “Acredito que é possível. É a diferença entre fazer 2 km para andar 10 km, até irmos e voltarmos do São Marcos”, conta Eroni Sebben.
O diretor da Auto Pista Litoral Sul, Fernando Augusto Araújo, pediu para que hoje (30), às 14h, uma equipe de engenheiros da concessionária avalie esta possibilidade no local. “São três meses de obra e temos o interesse de minimizar o impacto que este projeto causa aos moradores da região”, diz Fernando Augusto Araújo.
Invasão pesada
A reunião entre empresários, moradores, Prefeitura e OHL foi convocada pela Associação Comercial de São José dos Pinhais, representada pelo presidente Auro de Paula. Também participaram o secretário municipal de Obras, Nivaldo Carneiro, e o secretário municipal de Urbanismo, Luiz Scarpin.
Sobre o desvio voluntário dos caminhoneiros na área rural, para evitar o congestionamento da obra da OHL na BR 376, o secretário Nivaldo Carneiro fala que a Prefeitura estará atenta ao impacto nas estradas rurais. “Temos as pontes que não foram projetadas para receberem tantos veículos pesados e faremos uma análise técnica, mas não temos como impedir que estes caminhoneiros utilizem esses caminhos, pois é uma questão de direito de ir e vir”, avalia o secretário. O atendimento ao pedido dos moradores de um caminhão pipa passando nos dias de maior movimento e jogando água na pista não resolveria, de acordo com Nivaldo Carneiro.
Fonte: PautaSJP
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