Páginas

sábado, 22 de outubro de 2011

Trincheira causa impasse entre igreja e poder público no bairro São Cristóvão


Um projeto de obra está causando polêmica no bairro São Cristóvão, em São José dos Pinhais. O projeto demanda a construção de uma trincheira na Rua Arapongas, facilitando o acesso entre os bairros São Cristóvão e Afonso Pena. Atualmente, a ligação acontece pela Rua Almirante Alexandrino. Com o semáforo na esquina com a Av. das Torres, o trânsito fica mais lento nas duas vias.

No entanto, na esquina entre a Rua Arapongas com a Av. das Torres está localizada a Igreja Matriz São Cristóvão. De acordo os representantes da igreja e do Projeto Noé, que busca ações de desenvolvimento do bairro, a trincheira não deve ser construída no local. 


“O lugar é impróprio para a obra, com a trincheira o estacionamento da igreja irá acabar. Como a igreja está bem próxima, a construção pode danificar o prédio que possui mais de 40 anos. E o mais importante, há duas quadras do local está sendo construída uma escola, na região temos as ruas Maringá e Joaquim Nabuco com um grande movimento. Com a trincheira, a rua Arapongas terá o mesmo destino, aumento o risco para os alunos”, justifica a coordenadora do Projeto Noé, Maria Auxiliadora. 

A igreja, com o apoio do Projeto Noé, busca assinaturas para um baixo assinado contra a trincheira. Mais de mil pessoas já assinaram o documento, que será encaminhado para o Deputado Federal, Leopoldo Meyer.


“A trincheira deveria ser construída na Rua Almirante Alexandrino, os responsáveis dizem que iriam ter problemas neste local, já que um rio passa nas proximidades. De qualquer forma, todos os esforços devem ser realizados para não prejudicar a igreja”, revela Maria Auxiliadora.

De acordo com o diretor de obras da Secretaria Municipal de Viação e Obras, Antônio Nunes da Rocha Rios Júnior, a prefeitura não possui responsabilidade pela trincheira, já que está sob comando do governo federal. “O projeto é do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. Um projeto semelhante existe no semáforo da BR 277, região do Bradesco, que liga o centro da cidade com vários bairros. No entanto, não existem definições sobre o início das obras, e se elas realmente irão acontecer, isso é responsabilidade do governo federal”, justifica. 

Fonte: GuiaSJP

Um comentário:

  1. Por que os moradores da rua Maringá tiveram que suportar a tricheira construida nessa rua e os da Arapongas não podem? Será que têm mais direito que os outros? A trincheira seria um beneficio para centenas de pessoas que fazem diáriamente o trajeto Afonso Pena-Centro, em prejuízo de alguns que gostam de por seus veículos dentro do estacionamento da igreja. E os fiéis que cruzam a Av. das Torres para ir à igreja, não correm nenhum risco? A trincheira beneficiaria eles também, que não precisariam se arriscar e nem dar a volta pela rua maringá. Impedir o progresso do bairro e da cidade em função de seu conforto me parece atitude de pessoas que só enxergam o proprio umbigo, não cristãos preocupados com a comunidade e o bem-estar de seu próximo.

    ResponderExcluir