No fim do século XIX, o sul do Brasil era uma região pouco habitada, com muita terra produtiva. Cenário ideal para os imigrantes, oriundos de uma Europa em transformação, onde o agricultor tinha dificuldades para encontrar boas condições de trabalho.
Nesse contexto, em 1891, graças aos esforços do senhor Ildefonso Pereira Correia, o Barão do Serro Azul, 110 imigrantes italianos, 93 poloneses e 18 suecos, passaram a desenvolver uma área de 1260 alqueires, criando a segunda maior colônia da Região Metropolitana de Curitiba.

Estrada de acesso a Colônia Accioli
O nome Accioli é uma homenagem ao tenente-coronel Francisco de Barros Accioli de Vasconcelos pelos bons serviços prestados à imigração no Brasil. Era o inspetor geral de imigrantes, responsável pelo guia do imigrante para o Império do Brasil, distribuído nos centros de imigração na Itália para orientação daqueles que pensavam em vir para o nosso país.
Os primeiros imigrantes cultivavam feijão, milho, batata-doce, trigo, fumo, flores e batatinha, e o excedente era vendido em Curitiba, sendo transportado por carroças em viagens semanais.
Assim como em outras colônias, o sentimento religioso é intenso na região. Três capelas foram construídas na Colônia Accioli, cujo padroeiro é Santo Antônio.
A Colônia Accioli está localizada entre os bairros Borda do Campo, Roseira de São Sebastião e Renault. Atualmente, a região destaca-se pelo turismo na região dos pesque-pagues.
Fonte: GuiaSJP
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