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segunda-feira, 28 de maio de 2012

Recuperação do Atílio Talamini prevê 73 novos leitos hospitalares em SJP

A ideia é que o Hospital Atílio Talaminin seja transformado em um centro de especialidades.

A administração do prefeito Ivan Rodrigues mantém luta constante desde o início da gestão - quando foi municipalizado o Hospital e Maternidade de São José dos Pinhais – para melhorar os serviços públicos de saúde disponibilizados à população de São José dos Pinhais. A Prefeitura já está com projeto pronto com o objetivo de transformar o Hospital Atílio Talamini em um centro de especialidades médicas. Serão implantados mais 63 novos leitos hospitalares e 10 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no município.

Atualmente a Prefeitura conta com três unidades com funcionamento 24 horas: o Hospital e Maternidade Municipal de São José dos Pinhais, a Unidade Pré-Hospitalar Rui Barbosa e a Unidade de Saúde Afonso Pena. E já está em construção a primeira Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade, em uma área de 3mil m² localizada no bairro Afonso Pena. A nova estrutura funcionará como um mini-hospital e também terá atendimento 24 horas.

O Hospital e Maternidade Municipal de São José dos Pinhais possui 10 leitos de UTI adulto e 10 de UTI neonatal. O objetivo do projeto de reestruturação do Hospital Atílio Talamini é disponibilizar mais 10 leitos de UTI Adulto para a população e mais 63 leitos hospitalares (que hoje são 137). A ideia é que o espaço seja um centro de especialidades, com a realização de consultas médicas e exames como raio-x, ultrassonografia, mamografia e laboratoriais. 

UPA Afonso Pena funcionará como um mini-hospital, com atendimento 24 horas.

O sistema de saúde público de São José dos Pinhais é formado também por 25 Unidades Básicas de Saúde, espalhadas por todo o município e divididas em seis regionais de saúde: Centro, Guatupê/Ipê, Costeira, São Marcos, Borda do Campo e Afonso Pena. Essa divisão e a descentralização dos serviços de saúde têm como objetivo atender cada região de acordo com suas necessidades específicas. De 2008 para 2011, a quantidade de consultas nas unidades básicas, de acordo com dados do Ministério de Saúde, mais do que dobrou (eram 63 mil por ano; hoje são 133 mil). 

Para os são-joseenses que buscam as especialidades médicas, a estrutura da Prefeitura possui sete espaços com essa finalidade. As consultas com especialistas e procedimentos como hemodiálises, exames auditivos e atendimentos de fisioterapia também tiveram a oferta ampliada no município. Em 2011 houve mais de um milhão de procedimentos especializados ambulatoriais, contra pouco mais de 292 mil em 2008.

O número de atendimentos decorre tanto do crescimento populacional no município quanto do atendimento à população de cidades vizinhas, inclusive de Curitiba. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o fluxo da população entre municípios vizinhos, na busca de serviços de saúde, é natural e impossível de ser contido. E não seria necessário, já que os municípios recebem verba federal (do Sistema Único de Saúde).

O problema é que, embora São José atenda moradores da Capital, recebe proporcionalmente muito menos verbas do Ministério da Saúde, definidas pela Comissão Intergestores Bipartite (CIB), determinadas pelo Plano Diretor de Regionalização (PDR) e a Programação Pactuada e Integrada (PDR). Essa repartição considera que a capital atende parte da demanda dos municípios da Região Metropolitana de Curitiba, e por isso tem repasse de verbas maior. Como exemplo, em 2011, São José dos Pinhais recebeu R$ 92,53 por habitante do Ministério da Saúde, enquanto o valor para Curitiba foi mais de três vezes maior (R$ 317,05 per capita).

Fonte: Prefeitura Municipal de São José dos Pinhais

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