Um acordo entre o Sindicato dos Metalúrgicos e a Renault, garantiu aos funcionários um valor de R$15 mil referente a participação de lucros, mais R$5,6 mil de abono e um ganho real de 3%, como combinado entre as partes em 2011.
Funcionários do turno da noite da Volks na greve de 2011, a mais longa da história do Paraná.
Quanto aos reajustes da Volkswagen, o sindicato não demonstra confiança. “Vamos encontrar dificuldades, a empresa vai tentar negociar os mesmos valores fechados em São Paulo, nas fábricas em Taubaté e São Bernardo do Campo”, afirma o sindicalista Sérgio Butka. Nas montadoras do ABC, o aumento real será de 2,51% com participação de lucros de R$12,5 mil.
Para Butka, os valores são baixos na comparação com os números da Renault. “A linha de negociação com a Volkswagen será a mesma da Renault. A montadora tem condições de melhorar essa proposta. O setor continua vendendo bem, devido as reduções de impostos do governo federal”.
A princípio, sindicato e empresa querem uma negociação sem greve. De fato, essas definições sobre reajustes dependem de posições da matriz, na Alemanha. Em 2011, a empresa não entrou em acordo com os trabalhadores e enfrentou uma greve de 37 dias, a mais longa da história do Paraná.
Fonte: GuiaSJP
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