No detalhe da imagem o que não deveria ser atrativo para urubus ao lado da pista de aviões
Na última sexta-feira (21), um caminhão de pequeno porte largou na rua um monte de peixes e camarões, o que atraiu rapidamente os urubus da região que sempre preocupam a Infraero, por causa das turbinas dos aviões. A estatal administra o Aeroporto Afonso Pena, onde somente, em 2011, passaram mais de 7 milhões de passageiros. A atitude do motorista, além de ser enquadrada como crime ambiental, é crime de perigo.
Nestes casos a Justiça entende que a prática por si só caracteriza o crime, sem a necessidade de verificação efetiva de lesão do bem jurídico, diferente do crime de dano, quando é preciso a efetiva apuração dos fatos que podem incidir em uma lesão a um bem jurídico. Ou seja, apenas ao constatar a imagem pode-se avaliar que o motorista teve uma atitude que coloca em perigo a vida de milhares de passageiros e moradores da região.
Segundo o especialista em Gestão Ambiental, Wilson Dissenha, o caso aumenta a atenção do departamento ambiental da Infraero. “No Aeroporto Internacional Afonso Pena temos uma regulamentação, por meio de normas, que trabalha a prevenção quanto a presença de animais na pista, com verificação constante da fauna da região”, diz Wilson Dissenha, que acrescenta o absurdo da atitude irresponsável, “nós do departamento ficamos surpresos com o caso”, aponta Wilson Dissenha.
Ainda de acordo com o funcionário, a entrada do caminhão na Rua dos Cardeais deve ter ocorrido à noite e a placa do veículo não foi registrada por ninguém que tenha visto o descarregamento dos peixes e camarões.
Fonte e foto: PautaSJP
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