Um jovem de 28 anos com problemas psíquicos fugiu da Unidade Pré-Hospitalar Rui Barbosa, em São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba, na noite desta quarta-feira (31) minutos após dar entrada no hospital. Windson Gonçalves teve um surto e foi encaminhado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) até o hospital. Ele sobre de esquizofrenia e é dependente químico, segundo informação da mãe do rapaz, Geni Gonçalves. A família ainda não recebeu notícias sobre o paradeiro de Gonçalves.
De acordo com a mãe do rapaz, por volta das 20h ela acionou uma viatura do SAMU depois do filho dela apresentar um surto repentino. Geni afirmou à reportagem que o problema mental se agrava profundamente quando o rapaz ingere bebida alcoólica ou usa entorpecente. Ela não soube informar se na noite de ontem ele teria feito o uso das duas substâncias.
Com apoio da Guarda Municipal, Gonçalves foi levado à Unidade Pré-Hospitalar Rui Barbosa. Segundo a mãe, o filho teria ficado em uma maca nos corredores do hospital devido à falta de leitos no hospital. “Fiquei preocupada porque ele dizia o tempo todo que iria fugir. Quando cheguei para o segurança e disse sobre a intenção dele, o homem disse não poderia deter ninguém. Até um enfermeira passou por ele e disse que se quisesse fugir poderia ir”, descreveu a mãe do rapaz. E foi o que aconteceu. Segundo a mãe, o filho levantou da maca e saiu pela porta da frente, caminhando.
Com medo de uma reação violenta do filho, Geni disse que ainda não voltou para casa. “Vou para a casa da minha filha. Nunca tive medo dele, mas hoje eu tive. Não quero ficar sozinha em casa, tenho medo que ele faça algo”, lamenta.
Até a manhã desta segunda-feira, a família não tem informações sobre o paradeiro do rapaz.
Outro lado
A reportagem entrou em contato com Unidade Pré-Hospitalar Rui Barbosa e foi informada que a direção do hospital retorna nesta quinta-feira (2) por causa de um feriado facultativo no município. Uma enfermeira supervisora informou que é comum o hospital não ter leitos vazios, mas a política do local é aceitar todos os pacientes. Ainda, segundo a supervisora, os pacientes ficam em macas aguardando o atendimento geral.
Fonte: Banda B
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