Jacques Wesley trocou Caxias do Sul-RS por São José dos Pinhais porque gosta mais do clima são-joseense
No começo de 2012, uma pousada no Rio de Una, área rural de São José dos Pinhais, recebeu o primeiro grupo de haitianos considerados refugiados sociais do terremoto que devastou o país caribenho em 12 de janeiro de 2010. O município foi o primeiro entre a Capital e demais cidades metropolitanas e ter haitianos autorizados a trabalhar. Um ano depois, outros haitianos passam pela República Dominicana, Panamá, Peru até chegarem ao Acre ou Amazonas, e se instalam em São José dos Pinhais, com o sonho de ganharem dois salários. O valor é mais de mil por cento do que se recebe atualmente em empregos similares no Haiti.
Jacques Wesley saiu do Haiti ano passado e mora há três meses no bairro Borda do Campo trabalhando em uma empresa de instalação de vidros. Em 2010, natural de St Michelle de Artibonite, ele não foi diretamente atingido pela tragédia que vitimou mais de 300 mil pessoas na região da Capital Porto Príncipe, mas conhece bem a história, pois perdeu amigos e vários primos.
“Os haitianos se ajudam muito lá, mas não existe trabalho e fora do Haiti encontramos muitas oportunidades e o retorno financeiro é grande. No Brasil, também somos muito unidos, pois quando um haitiano fica sabendo de um trabalho imediatamente avisa aos outros. Eu cheguei a trabalhar e Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, mas é muito frio. Gosto de São José e do clima daqui”, conta Jacques Wesley.
Instalar vidros é uma atividade bem diferente do que tinha no Haiti. “Era professor de crianças. No Haiti, a formação de um professor como ensino base é para lecionar várias disciplinas. Depois do terremoto me tornei tradutor da ONU em francês e inglês. Gostaria de ser professor aqui em São José dos Pinhais. Entrei com pedido no Consulado para trazer meu filho e minha esposa”, projeta Jacques Wesley, que está guardando dinheiro para unir a família, pois, o custo por pessoa seria de cerca de 4 mil dólares, incluindo o visto de 250 dólares, mais os gastos no Brasil em média por três meses até a legalização.
Secretaria Municipal do Trabalho
De acordo com a Prefeitura de São José dos Pinhais, por meio da Secretaria de Trabalho e Emprego, neste ano, apenas um haitiano procurou a Agência do Trabalhador. Ele foi encaminhado para uma entrevista em uma empresa de carga e descarga, no entanto, não compareceu. A Secretaria tem conhecimento de que o maior volume de procura pelos haitianos tem sido na Agência do Trabalhador de Curitiba. Informações sobre postos de trabalho 3283-6800.
Fonte: PautaSJP
No começo de 2012, uma pousada no Rio de Una, área rural de São José dos Pinhais, recebeu o primeiro grupo de haitianos considerados refugiados sociais do terremoto que devastou o país caribenho em 12 de janeiro de 2010. O município foi o primeiro entre a Capital e demais cidades metropolitanas e ter haitianos autorizados a trabalhar. Um ano depois, outros haitianos passam pela República Dominicana, Panamá, Peru até chegarem ao Acre ou Amazonas, e se instalam em São José dos Pinhais, com o sonho de ganharem dois salários. O valor é mais de mil por cento do que se recebe atualmente em empregos similares no Haiti.
Jacques Wesley saiu do Haiti ano passado e mora há três meses no bairro Borda do Campo trabalhando em uma empresa de instalação de vidros. Em 2010, natural de St Michelle de Artibonite, ele não foi diretamente atingido pela tragédia que vitimou mais de 300 mil pessoas na região da Capital Porto Príncipe, mas conhece bem a história, pois perdeu amigos e vários primos.
“Os haitianos se ajudam muito lá, mas não existe trabalho e fora do Haiti encontramos muitas oportunidades e o retorno financeiro é grande. No Brasil, também somos muito unidos, pois quando um haitiano fica sabendo de um trabalho imediatamente avisa aos outros. Eu cheguei a trabalhar e Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, mas é muito frio. Gosto de São José e do clima daqui”, conta Jacques Wesley.
Instalar vidros é uma atividade bem diferente do que tinha no Haiti. “Era professor de crianças. No Haiti, a formação de um professor como ensino base é para lecionar várias disciplinas. Depois do terremoto me tornei tradutor da ONU em francês e inglês. Gostaria de ser professor aqui em São José dos Pinhais. Entrei com pedido no Consulado para trazer meu filho e minha esposa”, projeta Jacques Wesley, que está guardando dinheiro para unir a família, pois, o custo por pessoa seria de cerca de 4 mil dólares, incluindo o visto de 250 dólares, mais os gastos no Brasil em média por três meses até a legalização.
Secretaria Municipal do Trabalho
De acordo com a Prefeitura de São José dos Pinhais, por meio da Secretaria de Trabalho e Emprego, neste ano, apenas um haitiano procurou a Agência do Trabalhador. Ele foi encaminhado para uma entrevista em uma empresa de carga e descarga, no entanto, não compareceu. A Secretaria tem conhecimento de que o maior volume de procura pelos haitianos tem sido na Agência do Trabalhador de Curitiba. Informações sobre postos de trabalho 3283-6800.
Fonte: PautaSJP
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