Um entrave burocrático fez com que o corpo de um homem falecido na madrugada desta segunda-feira (26) ficasse em frente a um estabelecimento comercial por mais de nove horas até ser recolhido em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. O cadáver foi encontrado pouco antes das 8h, em frente a uma loja de películas de insulfilm para veículos, e retirado somente por volta das 17h.
Agentes da Polícia Militar (PM), chamados pelo dono do negócio, chegaram ao local e esperaram pela viatura do Instituto Médico Legal (IML), responsável por recolher vítimas de mortes violentas ou em casos em que há suspeita disso.
Quando o IML compareceu, ainda pela manhã, a perícia concluiu que se tratava de uma morte natural, o que foge das atribuições do órgão. Ainda assim, o corpo só não foi recolhido pelos peritos porque estava em São José dos Pinhais. Se o cadáver é achado em Curitiba, o IML cumpre este papel.
A atribuição, então, passou à Prefeitura de São José dos Pinhais. Por meio de assessoria, a Prefeitura alegou, no entanto, que só foi acionada por volta das 15h, cerca de seis horas depois que o IML deixou o local.
O homem foi identificado e constatou-se que já estava cadastrado em um programa municipal de atendimento a moradores de rua. Os parentes, então, tiveram de ser localizados para fazer reconhecimento. O cadáver foi recolhido, enfim, pouco antes das 17h, e levado ao necrotério do Hospital São José.
Fonte: Gazeta do Povo
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