"Após transfusões me sinto 50% mais disposta", diz Franciele.
Depois de muitos anos mostrando doadores, o Ministério da Saúde tem feito divulgação de pacientes que recebem as doações de sangue, intitulada “Para doar precisa conhecer a pessoa?”. O PautaSJP.com traz a história de Franciele Franzoni, de 27 anos, que uma vez por mês sai da cidade de Laranjeiras do Sul para a transfusão. Franciele é atendida em Curitiba no ambulatório do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná (Hemepar). O ônibus do Hemepar estaciona no Hospital São José dos Pinhais na última quarta do mês, e teve aumento de mais de 25% no voluntariado com a campanha “Faça do seu dia mais um dia de alguém”.
Em pouco mais de um ano de atividade, a mobilização são-joseense é semifinalista do Prêmio Protagonistas 2013 Gazeta do Povo/GRPCOM na categoria Voluntário. A votação no site da Gazeta é até dia 27 no link http://www.gazetadopovo.com.br/vidapublica/politica-cidada/premio-protagonistas/votacao.phtml.
Franciele Franzoni viaja de ônibus quase seis horas para o tratamento que demora um dia inteiro no departamento ambulatorial do Hemepar. Como outros pacientes que também fazem a transfusão mensal, ela possui Talassemia Major, doença hereditária que gera deficiência na hemoglobina causando anemia e outras dificuldades fisiológicas.
“A minha atual preocupação é a osteoporose, então tenho que me cuidar para não cair porque a recuperação óssea seria muito lenta. O período que me sinto mais cansada é a partir de uma semana antes da transfusão, mas, de uma maneira geral, consigo viver com certa tranquilidade”, conta Franciele Franzoni, que destaca a importância do voluntariado.
“Só tenho a agradecer a quem participa das doações no Hemepar. A gente diz que é igual a colocar gasolina no motor. Eu agendo vários compromissos nos dias após a transfusão porque me sinto 50% mais disposta”, fala Franciele, que começou a receber sangue quando tinha seis meses de idade.
Outro paciente de Talassemia no ambulatório é Fernando Barbosa Neto, de 30 anos. “No meu caso, depois da transfusão acho que a disposição é mais que o dobro, talvez até 70%”, avalia Fernando, formado em Logística e que trabalha em Curitiba no departamento de Tecnologia da Informação de uma multinacional.
“Dentro da empresa muita gente é doadora de sangue e não é apenas por minha causa. Felizmente, a responsabilidade social tem crescido e a doação de sangue também”, acrescenta Fernando Barbosa Neto, que é recebedor de sangue desde os quatro anos. Ainda criança, a família se mudou de Londrina para que o menino, na época, residisse mais perto do Hemepar.
Fonte: PautaSJP
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