Motivo do duplo assassinato ainda é um mistério para a polícia.
Moradores da Rua Hermenegildo Pauleto, no bairro Barro Preto, em São José dos Pinhais, acordaram com um mistério na casa ao lado na manhã desta segunda-feira (28). Um casal foi morto a tiros em uma casa no final da rua e a única hipótese para o crime é de envolvimento de um dos dois com as drogas.
Segundo os vizinhos, barulhos foram ouvidos por volta das 7h. “Mas achamos que era bombinha, não parecia tiro”, disse uma mulher que não quis se identificar. Em seguida, sem que houvesse qualquer movimentação em frente à residência, outra vizinha estranhou que a porta estava aberta e quando entrou, encontrou homem e mulher mortos. “Eles estavam abraçados na cama e, aparentemente, nem tiveram chance de tentar se defender. Morreram dormindo”, disse o tenente Cason, do 17º Batalhão.
Os dois, ambos aparentando 25 anos, estavam sem documentos. No local, a única pista era uma certidão de nascimento com o primeiro nome Igor. “Além disso, os moradores da rua disseram que o rapaz havia saído da cadeia há pouco tempo. Mas sem a identificação, impossível sabermos se a informação é verdadeira ou não”.
Ele foi morto com dois tiros na cabeça e um terceiro que acertou a cabeça de raspão e parou nas costas. Ela levou um único tiro na cabeça. Todos de pistola calibre 380, segundo a perícia preliminar do Instituto de Criminalística. Nenhum vizinho ouviu como os assassinos chegaram e ninguém viu como saíram da casa.
Tráfico
Segundo a Polícia Militar, a casa onde o casal morava era conhecida. “Na mesma casa morava uma senhora de idade que era traficante. Ela está presa e era conhecida na região como ‘Vovó do Crack’. Esse local era frequentado por usuários de drogas”, disse o tenente Cason. Aos policiais, vizinhos disseram que a “Vovó do Crack” era tia do rapaz morto, mas sem a confirmação por conta da falta de identificação, tanto da mulher presa, quanto do homem.
Dentro da casa, a polícia encontrou poucos vestígios e sinais do que poderia ter motivado o crime. “Só colchões e camas, sem móveis, o que pode confirmar a hipótese de ser um local usado para ponto de tráfico”, contou. Ainda segundo o tenente, o movimento no local era grande e há suspeita de que mais gente morava no local além dos dois. Policiais civis da Delegacia de São José dos Pinhais também estiveram no local e agora investigam o crime que, até o momento, não passa de um mistério.
Fonte: Paraná Online
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