Até 2013, unidade era antiga, depois, governo adquiriu ônibus mais estruturado
O governo do Estado até deu um pouco mais de atenção à mídia quanto a doação de sangue por causa deste período de junho denominado de mês vermelho. O governador Beto Richa apareceu doando sangue, mas não era dentro da unidade móvel do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná (Hemepar). Sem perspectiva de equipe para circular com o ônibus, o serviço mensal em cidades como São José dos Pinhais, no Hospital São José, segue suspenso desde o começo do ano.
Primeiro, o trabalho passou a ser organizado apenas em unidades hospitalares, ou seja, saiu das ruas. Foi assim também em Ponta Grossa e Campo Largo. O motivo é que os médicos que ficavam dentro do ônibus foram deslocados para o SUS. Sem médico, devido a possibilidade de um doador passar mal, doações apenas em hospitais. Agora, com número insuficiente de enfermeiros, nada de doações nas unidades hospitalares.
A última vez que o veículo esteve em São José foi em novembro de 2014. Um ano antes, o antigo ônibus foi trocado por um novo, com ar condicionado e bem mais estruturado a receber cerca de 100 doadores por dia.
De acordo com Liana de Souza, chefe de divisão de hemoterapia do Hemepar, o órgão precisa dentro do ônibus de um médico, um enfermeiro, três técnicos de coleta, um responsável pelo cadastro e outro para a recepção, mais motorista e copeira. “Neste momento, estamos sem médico e enfermeiro para as coletas externas, porém, são cidades próximas da sede do Hemepar, onde há doação média de 150 doadores por dia, o que está mantendo os estoques necessários. Conforme agendamento, os ônibus estão sendo emprestados para as regionais de cidades pequenas”, explica Liana de Souza.
Segundo o Hemepar, as doações de são-joseenses devem ser feitas na sede da Capital, no bairro Alto da XV, na Travessa João Prosdócimo, 145. Informações 3281-4000. Atendimento 2ª a 6ª feira - 7h30 às 18h30, e sábados - 8h às 18h.
Fonte: PautaSJP
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