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terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Instituição do Casamento no Brasil completa 122 anos. Conheça a lenda da noiva são-joseense

O dia 24 de janeiro é marcado como o Dia da Instituição do Casamento Civil no Brasil. Em 1890, Marechal Deodoro da Fonseca, chefe do Governo Provisório da então República dos Estados Unidos do Brasil, através de um decreto, formalizou o casamento no país.

Segundo o artigo 1.511 do Código Civil Brasileiro, “O casamento estabelece comunhão plena de vida, com base na igualdade de direitos e deveres dos cônjuges”. Já o artigo 1.514 reza que “O casamento se realiza no momento em que o homem e a mulher manifestam, perante o juiz, a sua vontade de estabelecer vínculo conjugal, e o juiz os declara casados”.

Desde que foi instituído, há 122 anos, o casamento sofre por constantes transformações, de acordo com as mudanças nos pensamentos e valores de cada época. Atualmente, cerca de 800 mil brasileiros casam-se por ano. No entanto, o número de divórcios está aumentando a cada ano.

Foto: Portal foto & vídeo. Rua Joaquim Nabuco, 224. Fone: (41) 3383-3805

Abaixo, segue uma lenda são-joseense em homenagem as noivas do município.

O VELÓRIO DA VIRGEM NOIVA

São José dos Pinhais, aí pelos anos de 1928, tinha ainda poucas casas, sem luz e sem água, nem esgoto, e havia muito mato e árvores com troncos enormes. Nessa época, não havia capela para velar os mortos e as pessoas velavam seus entes queridos em suas próprias casas. 

Havia dois compadres muito engraçados, que compareciam em todos os velórios para distraído sono, os parentes e amigos do finado. Sabemos, quanto é difícil noites de inverno ter que passar em claro.

Certo dia, faleceu uma moça já de idade, mas muito séria e moralista. Vestiram-na toda de branco. Véu, grinalda, uma noiva completa. Estavam todos reunidos, velando a moça. Quando aí chegaram os compadres, por volta das 21 horas, pararam na porta um tanto assustados, olhando um para outro, disseram:

– Santo Deus do céu, será que era virgem mesmo? Cochichando nos ouvidos com olhar de malícia.

Lá pela meia-noite, deu uma dor de barriga em um dos compadres, ele foi até um bosque próximo do velório, fez suas necessidades; quando voltava, no pátio da casa, em noite de luar, viu a noiva que vinha toda de branco, passo a passo, pé por pé, aproximando-se cada vez mais. Chegando bem perto, ela disse:

– Ainda duvida de mim?

O compadre deu um salto para dentro da casa do velório, todo assustado, branco como a neve e disse ao seu companheiro:

– Não devemos brincar com quem já morreu.

GROCHKA, Inês. Tertúlia & Causos Lendas Sãojoseenses. Coleção Autores da Terra, v. 4, 1996. 

 Fonte: Guia SJP

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