Com a presença de ex-companheiros e adversários dos tempos de jogador, o corpo de Washington, ex-atacante de Atlético-PR e Fluminense, esteve sendo velado na noite deste domingo (26), em uma capela de São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. Natural de Valença-BA, Washington César Santos morreu aos 54 anos na manhã deste domingo por uma esclerose lateral amiotrófica, doença degenerativa. O corpo dele será levado no início da tarde de segunda-feira para a Bahia para ser enterrado na cidade natal dele.
Familiares, amigos e ex-companheiros prestam última homenagem a Washington
Além de familiares e amigos, ex-jogadores também prestam uma última homenagem. É o caso de Assis, com quem Washington formou dupla inesquecível tanto no time paranaense quanto no tricolor carioca. No último, inclusive, eles ganharam o apelido de "Casal 20". Bastante emocionado, Assis não quis dar entrevista. Durante a tarde, procurado pela reportagem do GloboEsporte.com, ele já tinha dito que não conseguiria falar.
Odinaldo (ex-Palmeiras), Almeida (Atlético-MG e Corinthians) e Chiquito (com passagem por clubes como Galo, Cruzeiro São Paulo), que atuaram na época de Washington e que mantiveram contato com ele mesmo após pendurarem as chuteiras, também marcaram presença. Uma das pessoas mais próximas ao ex-atacante desde os tempos de atleta, o ex-lateral-direito Chiquito, o Francisco Vieira da Silva, relembra o último encontro, quando ele mostrou um vídeo com vários gols e momentos marcantes, o que emocionou Washington:
- Mantive contato direto com ele. Faz 15 dias que eu estive na casa dele. Estava tudo bem. Ele estava limpo, bem cuidado. Eu até mostrei um vídeo para ele com vários gols dele. Ele ficou emocionado e eu até tirei o vídeo. Fiquei uma hora e meia com ele. Foi a última vez que eu estive com ele. Várias faixas que ele conquistou, ele deu para mim. Nossas vidas eram 24 horas juntos. Tanto que eu que descobri essa doença dele. Diziam que era um problema pequeno, mas eu levei ele para fazer exames e aí que descobriram.
Além deles, o ex-atacante Tato, o Carlos Alberto Araújo Prestes, que atuou ao lado de Washington no Fluminense entre os anos de 83 a 89, também compareceu ao velório. Com lágrimas nos olhos, ele lamentou a perda e elogiou bastante o amigo:
- Eu mantive contato direto com ele. Nós jogamos seis anos juntos... Vi ele pela última vez há dois ou três meses. Ele estava bem dentro das possibilidades. Conversamos, relembramos algumas histórias. Tem muita história dele, afinal, foram seis anos. É uma pessoa maravilhosa, uma pessoa do bem mesmo. Vai fazer muita falta pela alegria, pela bondade que ele tinha.
Fonte: Globo Esporte
Foto: Fernando Freire
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