Carlos Mühlstedt, presidente da regional dos advogados da OAB-PR
A paralisação dos trabalhos ontem (26) no Fórum São José dos Pinhais, pelos servidores do Poder Judiciário do Paraná, prejudicou a população que foi ao local. O movimento é encabeçado também em outras cidades pelo Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Paraná (Sindijus). Segundo a Subseção São José dos Pinhais da Ordem dos Advogados do Brasil, da Seccional Paraná, a falta de atendimento afeta a comunidade, porém, uma das principais reivindicações dos funcionários públicos do Estado, que é o excesso de processos em diferentes varas, também é ruim para a população.
“Em março, entregamos ao corregedor geral do Tribunal de Justiça do Paraná, Lauro Fabrício de Melo, um pedido para melhorias no funcionamento das varas instaladas em São José dos Pinhais. É necessária uma ação emergencial para colocar em dia as demandas da 1ª Vara Cível e instalação da 4ª Vara Cível e da 2ª Vara da Família”, diz Carlos Vanderlei Mühlstedt, presidente da entidade.
De acordo com o Sindijus, ontem houve um encontro pela manhã e outro de tarde com representantes do Tribunal de Justiça mas não teve acordo quanto as reivindicações de equiparação salarial de quem trabalha na Justiça de primeiro e segundo grau; aumento do quadro de funcionários via concurso público; e reforma de infraestrutura em diversos departamentos que teriam inclusive goteiras.
\"A espera de uma proposta que atenda as reivindicações da categoria chegou ao limite. Após meses de negociação com o Tribunal de Justiça, os mais de 600 servidores do Judiciário de todo o Paraná decretaram Estado de Greve a partir de sexta (30)\", afirma o coordenador-geral do Sindijus-PR, José Roberto Pereira. A próxima reunião de negociação será quinta-feira (29) às 10h30.
Fonte: PautaSJP
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