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segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Esporte é ferramenta de inserção social em São José dos Pinhais

Atletas competem na categoria mil metros

Cerca de 300 atletas participaram na tarde deste sábado (27) do Festival Intercras e Aberto de Atletismo, que envolve 11 Centros de Referência de São José dos Pinhais. Os atletas fazem parte de diversos projetos esportivos, como o Projovem, que atua com adolescentes de 14 a 17 anos, Pré-jovem, com adolescentes entre 11 a 14 anos, e Construindo Cidadão, com crianças de até 11 anos.

O evento ocorreu no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) Cyro Pelizari II, no Jardim Fabíola.

Os atletas que participam do Intercras são selecionados e treinados de acordo com a faixa etária e têm vaga garantida - prioritariamente aqueles que fazem parte de programas socioformativos como o Bolsa Família. Eles praticam as modalidades de salto em distância, arremesso de peso, corrida de mil metros, revezamento e estafeta - este último composto de uma série de brincadeiras lúdicas.

O Intercras é realizado através de parceria entre as secretarias municipais de Esporte e Lazer e Assistência Social. Os primeiros, segundos e terceiros colocados de cada categoria sobem no pódio para receber troféus e medalhas.


Carlos Roberto Missaia (Betinho), coordenador da divisão de Atletismo da secretaria municipal de Esporte e Lazer, com Gabriele Cavalcante, 13, Ana Carolina Santos, 15, e Marina Grybogi, 14, respectivamente, 2ª, 1ª e 3ª colocadas, na categoria de salto em distância.

Ana Carolina Santos, 15 anos, foi primeira colocada em duas categorias, salto em distância e arremesso de peso. Há dois anos no projeto, ela conta sobre a descoberta de si própria a partir da valorização pessoal que o esporte lhe trouxe. “Hoje eu tenho sonhos. Ainda estou no 1º ano do ensino médio, mas já consigo acreditar que eu posso ser bioquímica. Através do Projovem, eu fui orientada a me inscrever no projeto Guarda Mirim e hoje também tenho mais essa atividade. Antes eu nem pensava em querer fazer uma faculdade. Achava que eu não podia, que era uma coisa só para os outros”, acrescenta a adolescente, comemorando as vitórias no torneio.


Carlos Roberto Missaia (Betinho), coordenador da divisão de Atletismo da secretaria municipal de Esporte e Lazer, com Leonardo Rafael da Silva, 14, Joseph Herbert Silva, 16, e Luan Rafael Ferreira, 15, respectivamnte, 2º, 1º e 3º colocados na categoria de salto em distância.

Para o professor de Educação Física, Marcos Antônio de Carvalho, trabalhar com um público cuja característica principal é a de estarem em vulnerabilidade social demanda esforço e ânimo para incentivá-los a permanecer e atingir a autoestima. “É preciso transmitir grandes doses diárias de motivação. Trabalhamos o desenvolvimento esportivo, mas também projetos socioambientais, voltados para a cidadania, valores e capacitação para o mercado de trabalho. Eles também têm cursos na área de informática e outros, tudo visando que tenham uma condição básica de trabalho, uma vez que a maioria precisa se sustentar muito cedo”, completa o professor.

Fotos Sílvio Ramos 
Fonte: Prefeitura Municipal de São José dos Pinhais

Alunos exibem aprendizado de arte e cidadania no Festival de Dança de SJP

Apresentação de Balé

A Escola de Linguagens Culturais (ELIC) de São José dos Pinhais realizou neste domingo (27) sete espetáculos do Festival de Dança, que termina nesta segunda-feira (28) com mais cinco exibições, a partir da 17h. O evento possibilita aos alunos realizar uma mostra do aprendizado que tiveram ao longo do ano, para os seus familiares e amigos.

O festival está sendo realizado no teatro da Pontifícia Universidade Católica (campus SJP) e mesmo a organização do evento tendo limitado os ingressos a quatro por aluno, o espaço fica lotado. Pais e familiares acompanham com orgulho cada passo da apresentação dos seus meninos e meninas, registrando tudo por meio de fotografias e filmagens.

As mães Aliane e Andréia Fernandes são irmãs e aguardavam com ansiedade as apresentações de duas filhas, as primas de 12 anos, que neste ano iniciaram o curso de dança. Segundo as mães, ambas estão muito animadas e aprendendo muito, tanto sobre cultura como sobre cidadania. “Elas têm muitos benefícios. Além da dança que as mantêm ocupadas no contraturno escolar, também aprendem sobre outras culturas e a cuidar da saúde”, disse Aliane.

Mães espectadoras pelas apresentações de suas filhas

Já a adolescente Júlia Fernandes, 13, com uma câmera nas mãos, se concentrava para o momento em que sua irmãzinha Natália Fernandes, 9, entrasse no palco para o espetáculo. Ela também é aluna da ELIC no curso de Jazz e considera o aprendizado que vem tendo uma oportunidade única de ter acesso ao conhecimento cultural.

Julia, aguarda para filmar a apresentação da Irmã, Natália

A diretora da ELIC, Roselis Simbalista comenta que a escola procura atender a todos os públicos de todas as classes sociais. Ela explica que, diferente de muitos serviços públicos que são ofertados para pessoas com renda mínima, a arte exige dom e habilidade, por isso, embora todos tenham a oportunidade de ingressar, nem todos demonstram aquela desenvoltura que, muitas vezes os pais, gostariam que aprendessem. Isso torna necessária a criação de um banco de opções para substituir alunos já no início dos trabalhos, dando oportunidade para aqueles que realmente se identifiquem com a modalidade que escolherem. “A partir de 15 de fevereiro próximo, iniciamos as novas matrículas e com um maior número de vagas para 2012”, acrescenta Roselis.

Roselis Simbalista - Diretora da ELIC

Mais de 1.200 alunos por ano são atendidos na sede da ELIC, vista pela comunidade como marco para a secretaria municipal de Cultura no atendimento ao público. São trabalhadas as linguagens da música, da dança, do teatro e do coral, e oferecidas aulas nos três períodos do dia. Os alunos da escola apresentam em vários eventos os seus trabalhos – em especial, peças criadas pelo teatro e as apresentações de dança. Desde 2010 a escola de teatro mantém importante parceria com o Espetáculo de Teatro de Curitiba.

Serviço:

Festival de Dança da Escola de Linguagens Culturais de São José dos Pinhais
Data: 27 e 28 de novembro, domingo, o dia todo e segunda-feira, a partir da 17h.
Local: PUC – SJP, Rodovia Br 376/101, km 14 Bairro Ouro Fino.

Fotos: Sílvio Ramos 
Fonte: Prefeitura Municipal de São José dos Pinhais

Justiça Comunitária realiza “Tarde Cultural” para a comunidade da Borda do Campo

Agentes mediadores de conflitos, apresentam projeto à Comunidade, em forma de teatro

A apresentação de uma peça de teatro pelo grupo de mediadores do projeto Justiça Comunitária, falando sobre cada elemento fundamental a ser preservado e resgatado para se cultivar a paz, deu início a uma série de atividades, como cinema, capoeira, fanfarra e outros, durante uma Tarde Cultural na comunidade da Borda do Campo, neste sábado (26).

Além das apresentações culturais, a equipe multidisciplinar do Justiça Comunitária levou aos moradores orientações sobre direitos e procedimentos a serem tomados para utilizar o serviço de mediação de conflitos oferecido pelo projeto, que é um dos eixos do Programa Nacional de Segurança com Cidadania (Pronasci), do Governo Federal, executado pela prefeitura de São José dos Pinhais. O secretário municipal de Segurança Marcelo Jugend acompanhou o evento.

Mediadores orientam e tiram dúvidas sobre atendimento pelo Justiça Comunitária

Dona Jonda de Freitas veio com uma amiga para conhecer o projeto. Ela disse que ouviu falar sobre as possibilidades de evitar gastar com advogado para resolver alguma questão mais simples, achou interessante, mesmo não tendo nada a resolver no momento, e teve interesse em saber mais. “É uma coisa que a gente pode precisar ou conhecer alguém que esteja precisando. Daí, como minha amiga convidou, vim acompanhá-la. Parece uma coisa muito boa, desde que as pessoas estejam dispostas a se acertar”,observa a interessada, demonstrando ter entendido bem a proposta do projeto.

O Justiça Comunitária iniciou seus trabalhos práticos de atendimento nas comunidades há cerca de seis meses, atendendo em escritório próprio no Núcleo de Projetos Pronasci, no Bairro Guatupê. Mas a equipe também atende na Borda do Campo, desde que os agentes mediadores, que atuam diariamente nas comunidades dos dois bairros levem demandas dos moradores.

Para isso, os 30 mediadores de conflito que receberam formação específica vêm apresentando o projeto em diversos espaços públicos. “As pessoas são orientadas sobre seus direitos e sobre as possibilidades de resolver alguns problemas a partir da própria iniciativa em solicitar que seja enviado um ofício para a outra parte, convidando-a para uma solução por meio do diálogo. É uma iniciativa de autonomia delas, então as chances de sucesso são grandes e dispensam maiores formalidades, uma vez que a maior busca do projeto é pelo resgate do compromisso entre as pessoas, seja qual for a situação”, explica o secretário Marcelo Jugend.

Comunidade da Borda do Campo acompanha apresentação explicativa sobre o projeto Justiça Comunitária

De acordo com o gestor do projeto, Hugo Nascimento Resende, as mediações estão acontecendo e com resultados bastante satisfatórios. “A realização desta tarde cultural tem o objetivo de descentralizar as ações e marcar mais a existência e importância do projeto junto às pessoas. Até porque hoje nossa equipe está bastante capacitada e os mediadores que são pessoas da comunidade também estão com plena condição de identificar situações em que as partes possam ser convidadas para uma mediação”, reforça.

O Justiça Comunitária atua na solução de pequenos conflitos, antes que estes se caracterizem um crime. Dentre eles, atrito entre vizinhos e desentendimento de diversas naturezas, originados muitas vezes, por motivos comerciais, guarda de filhos, entre outras demandas familiares.

Junto com o Mulheres da Paz e Protejo – Programa de Proteção à Jovens em Território Vulnerável, o Justiça Comunitária atende diariamente, de segunda à sexta-feira, das 9h às 17h, todas as comunidades do Guatupê e Borda do Campo, no Núcleo de projetos do Pronasci, na rua José Zen Neto, 678 - Bairro Guatupê. Telefone: (41) 3383 6304.

Fotos: Marcelo Cordeiro 
Fonte: Prefeitura Municipal de São José dos Pinhais

Fórum sobre adoção em SJP discute a ampliação do apadrinhamento afetivo

A Câmara de Vereadores de São José dos Pinhais organizou no último sábado (26), na sede do Legislativo Municipal, o Fórum de Discussão sobre Adoção, com a participação de representantes da sociedade como profissionais de saúde, pais, crianças e jovens adotados, e políticos. A iniciativa é do Projeto ROMÃ, grupo de apoio à Adoção de SJP. O tema do encontro foi “A esperança de um futuro melhor”. Segundo os organizadores, para que as crianças tenham uma perspectiva de vida em família é necessário diminuir o número de instituições de abrigo e estimular o apadrinhamento afetivo, proposta que consta em projeto de Lei nº 521, da Prefeitura, intitulado Família Acolhedora, aprovado pelos vereadores dia 13 de setembro de 2011. 


“Países de primeiro mundo não possuem mais centros de abrigamento. No Brasil as grandes instituições deram lugar a centenas de pequenas entidades sociais, que carecem de psicólogos, assistentes sociais, pedagogos, pediatras e outras profissões essenciais ao apoio das crianças. São milhares de crianças desconhecidas da sociedade, pois não estão nos sinaleiros pedindo dinheiro. Uma saída é estimular o abrigamento por parte de famílias, para que as crianças não envelheçam nas entidades sociais, onde haverá maior vínculo afetivo, e ampliar a adoção por parte de pessoas conhecidas dos pequenos, mesmo que não sejam da família de origem. Temos que educar a sociedade para que haja interesse em adotar. Pesquisas indicam 80 mil crianças brasileiras abrigadas atualmente”, aponta a especialista em adoção, a psicóloga e escritora Lídia Weber. 

De acordo com o presidente do Projeto Romã, o advogado José Carlos Silva, a ideia de apadrinhamento afetivo vem de encontro ao que propagam os integrantes das Varas de Família. “Houve uma evolução com o surgimento de locais de abrigamento tipo Casa Lar, mas acreditamos em um melhor resultado quando as pessoas se colocam como padrinhos e abriguam as crianças ao invés delas crescerem em entidades sociais. Em São José dos Pinhais, o projeto possibilita que os padrinhos recebam um salário mínimo para ajudar nos custos, ou que o dinheiro vá para uma poupança até que a criança complete 18 anos”, explica o advogado, que sentiu a ausência no evento de representantes do Ministério Público, Judiciário, Conselho Tutelar e de abrigos.

“A participação da comunidade foi muito expressiva, com a presença do prefeito Ivan Rodrigues, do presidente da Câmara, Assis Pereira, do vereador Bira do Banco, do deputado federal Luis Carlos Setim, de representantes do Rotary Club, de faculdades, de igrejas, além de muitos interessados em adotar”, destaca José Silva. 

Resultado do fórum
O resultado dos debates será elaborado em um documento a ser enviado para diferentes órgãos públicos e privados, como o Judiciário, Executivo, Legislativo, Grupos de Apoio à Adoção, e para a Associação Nacional dos Grupos de Apoio e abrigos. O conteúdo foi elaborado a partir de núcleos de discussões, formados por pais, grupos de apoio para a adoção, do Judiciário, advogados, Executivo e Legislativo. 

Fonte: PautaSJP

Tiroteio em posto de gasolina termina com dois baleados

A confusão aconteceu no posto de combustíveis Maru, localizado na avenida Rui Barbosa, ao lado do viaduto da BR-277, no bairro Afonso Pena em São José dos Pinhais. Por volta das 2h50 da madrugada deste domingo (27), o posto que fica aberto 24h, estava com alguns grupos de jovens no estacionamento quando tudo aconteceu. W.V.P, 19 anos, foi surpreendido quando fazia um lanche na loja de conveniências. No momento que se dirigia para o caixa ele foi atingido com vários tiros de pistola 9 mm.

O atirador não sabia que do lado de fora estava outra pessoa armada que também efetuou alguns disparos. T.L, também envolvido, no tiroteio foi encaminhado até uma unidade de saúde com alguns ferimentos e logo em seguida, preso pela PM.

O homem que estava atirando do lado de fora, imediatamente foi preso pela guarda municipal e encaminhado a delegacia de policia da cidade. O posto ficou parcialmente destruído pelos inúmeros de tiros. A polícia descartou a possibilidade de um roubo e acredita em briga de gangues no município que fica na região metropolitana de Curitiba.

Fonte: Bem Paraná